terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Tropa de Elite

Tropa de Elite”, de José Padilha, ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim. Mesmo depois de uma campanha que o classificava como “fascista”, o júri decidiu reconhecer o excelente trabalho do realizador brasileiro.

Vi este filme polémico da mesma forma que milhões de brasileiros — através de uma cópia pirata. Vi e tornei a ver, porque não é todos os dias que aparecem coisas destas. O que era para ser um documentário sobre o Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, conhecido por BOPE, tornou-se uma obra de ficção perante a ausência de militares dispostos a prestar o seu depoimento. O resultado foi um controverso sucesso, agora justamente premiado.

A acção desenrola-se naquela que é — como se afirma claramente —, a guerra que se vive no Rio de Janeiro. Na qual, para fazer frente aos traficantes das favelas, bem armados graças à corrupção generalizada, só um corpo de elite, constituído por militares incorruptíveis, alvo de uma selecção criteriosa e formação exigentíssima, consegue levar a melhor. O BOPE não é para brincadeiras e os seus inimigos também não. Defrontam-se num dos mais complicados teatros de combate urbano — os labirínticos morros. A preparação dos militares, a sua coragem e determinação garantem que sejam os melhores. Não hesitam em ser brutais e usar formas de tortura naquele inferno, porque guerra… é guerra.

Mas apesar das espectaculares cenas de acção, realísticas e muito bem ritmadas, que alguns criticaram como americanizadas, “Tropa de Elite” não se resume a um “filme de bang-bang”, como se diz no Brasil. É um retrato social de um país, que mostra as intrincadas redes de corrupção que se estendem a praticamente todos os aspectos do quotidiano e a existência de uma classe abastada que vive num mundo à parte, diametralmente oposto, mas no qual muitos, enquanto fumam maconha, sonham em salvar os “pobres e oprimidos”, que apenas traficam porque são excluídos da sociedade… Onde é que já ouvimos esta conversa antes? A realidade mostrada no filme arrasa totalmente tais posições utópicas e mostra o seu efeito perverso, porque como nos diz o narrador a determinada altura: “não há nada pior que rico com consciência social”.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Congresso fundacional da FRAS-CO


Aqui está a tão esperada fotografia do congresso fundador da FRAS-CO (Frente Revolucionária Africanista Sionista - Convergência Operária), o partido português que vai representar a verdadeira e definitiva alternativa ao sistema partidocrático e à dicotomia esquerda/direita.
Como se pode ver, estes indivíduos (extremamente perigosos, diga-se de passagem) constituem a mais séria e inovadora iniciativa que Portugal viu nos últimos 11 meses e 2 dias. A FRAS-CO, como movimento de massas que é, pretende representar uma influência positiva junto da população portuguesa em geral e do proletariado em particular, entre outras coisas interessantes e curiosas que ficarão para próximos comunicados. Podemos dizer que a família, a luta de classes e a defesa dos flamingos do Seixal estão entre as prioridades deste novo partido.
O programa do partido já está em execução, assim como os esperados cartões de militante, pegas de cozinha, isqueiros e colheres de pau. Podemos assim dizer que a marcha sobre Lisboa é coisa para semanas. Fiquem atentos!

Por: Miguel Vaz

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Mais Respeito para os Alunos!


Bem.. como fui afectado por esta merda de lei que de seguida vou passar aqui acho por bem tentar fazer algo...


Artigo 17.º
[...]
3 — O dever de assiduidade implica para o aluno quer a presença na sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequadas, de acordo com a sua idade, ao processo de ensino e aprendizagem.

Artigo 22.º
Efeitos das faltas
1 — Verificada a existência de faltas dos alunos, a escola pode promover a aplicação da medida ou medidas correctivas previstas no artigo 26.º que se mostrem adequadas, considerando igualmente o que estiver contemplado no regulamento interno.

2 — Sempre que um aluno, independentemente da natureza das faltas, atinja um número total de faltas correspondente a três semanas no 1.º ciclo do ensino básico, ou ao triplo de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos 2.º e 3.º ciclos no ensino básico, no ensino secundário e no ensino recorrente, ou, tratando -se, exclusivamente, de faltas injustificadas, duas semanas no 1.º ciclo do ensino básico ou o dobro de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos restantes ciclos e níveis de ensino, deve realizar, logo que avaliados os efeitos da aplicação das medidas correctivas referidas no número anterior, uma prova de ecuperação, na disciplina ou disciplinas em que ultrapassou aquele limite, competindo ao conselho pedagógico fixar os termos dessa realização.

3 — Quando o aluno não obtém aprovação na prova referida no número anterior, o conselho de turma pondera a justificação ou injustificação das faltas dadas, o período lectivo e o momento em que a realização da prova ocorreu e, sendo o caso, os resultados obtidos nas restantes disciplinas, podendo determinar:

a) O cumprimento de um plano de acompanhamento especial e a consequente realização de uma nova prova;

b) A retenção do aluno inserido no âmbito da escolaridade obrigatória ou a frequentar o ensino básico, a qual consiste na sua manutenção, no ano lectivo seguinte, no mesmo ano de escolaridade que frequenta;

c) A exclusão do aluno que se encontre fora da escolaridade obrigatória, a qual consiste na impossibilidade de esse aluno frequentar, até ao final do ano lectivo em curso, a disciplina ou disciplinas em relação às quais não obteve aprovação na referida prova.

4 — Com a aprovação do aluno na prova prevista no n.º 2 ou naquela a que se refere a alínea a) do n.º 3, o mesmo retoma o seu percurso escolar normal, sem prejuízo do que vier a ser decidido pela escola, em termos estritamente administrativos, relativamente ao número de faltas consideradas injustificadas.

5 — A não comparência do aluno à realização da prova de recuperação prevista no n.º 2 ou àquela a que se refere a sua alínea a) do n.º 3, quando não justificada através da forma prevista do n.º 4 do artigo 19.º, determina a sua retenção ou exclusão, nos termos e para os efeitos constantes nas alíneas b) ou c) do n.º 3.


Muito resumidamente esta merda diz q mesmo q o o aluno tivesse os seguintes problemas do artigo 19º e justifica-se devidamente as suas faltas,

Artigo 19.º
[...]
1 — São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:

a) Doença do aluno, devendo esta ser declarada por médico se determinar impedimento superior a cinco dias úteis;

b) Isolamento profiláctico, determinado por doença infecto -contagiosa de pessoa que coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente;

c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de familiar previsto no estatuto dos funcionários públicos;

d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;

e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa efectuar -se fora do período das actividades lectivas;

f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que, comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;

g) Acto decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efectuar -se fora do período das actividades lectivas e corresponda a uma
prática comummente reconhecida como própria dessa religião;

h) Participação em provas desportivas ou eventos culturais, nos termos da legislação em vigor;

i) Participação em actividades associativas, nos termos da lei;

j) Cumprimento de obrigações legais;

k) Outro facto impeditivo da presença na escola, desde que, comprovadamente, não seja imputável ao aluno ou seja, justificadamente, considerado atendível
pelo director de turma ou pelo professor titular de turma.

...Teria de ir a exame para a aprovação das justificações

Apesar de isto estar errado, fazendo com que mesmo uma pessoa que esteja internada 2 semanas e justifique as faltas tem de fazer o tal exame e se chumbar no exame REPROVA o ano lectivo por inteiro...

A mim afectou-me principalmente por outra lei estupida feita por este governo de merda que diz:


(Não me apetece ir procurar o artigo mas vou dizer o básico)


As aulas de 1 bloco (45 min) contam como uma única lição, uma só falta
As aulas de 2 blocos (90 min) contam também como uma só lição
E as aulas de 3 blocos (de 135 min) contam mais uma vez como uma só lição.

Sendo assim se alguém chega atrasado aos primeiros 5 min da aula tem sempre falta que em vez de, como antes, contar só como um tempo EM DOIS conta como se fosse falta aos DOIS TEMPOS e imaginem isto nas aulas de supostamente 3 blocos em que se alguém chegar 10 min atrasado leva falta aos 3 tempos todos...

Já nem o direito a faltar por doença ou por outra coisa importante temos...

Mais uma coisa que acho importante...
Mesmo esta lei começado dia 18 de Janeiro deste ano, as faltas começam a contar já a partir do principio do ano para maior parte das escolas! Afectando assim todos os alunos q faltaram antes desta lei.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Infiltrados no sistema - Por: D. Branquinho

A revolução cultural precede necessariamente a revolução política. Esta é uma ideia muito importante a ter em conta quando falamos de "infiltrar o sistema". Na maior parte das vezes, é através da cultura que conseguimos movimentar-nos dentro de áreas que de outra forma nos seriam vedadas. Também é através dela que mais facilmente conseguiremos atrair pessoas válidas para o nosso movimento e despertar outras para a situação que vivemos e para a necessidade de agir. Um livro, um filme, uma atitude, uma ideia, fazem mais que extensas agendas políticas ou soluções milagrosas.


Infiltrar os media

Na sociedade actual, extremamente mediatizada, há que tirar partido dos meios de comunicação social, para fazer passar a nossa mensagem. Para além do trabalho no seio do movimento, mas com expressão externa, como são as publicações, páginas de internet, blogs, os fóruns, devemos aproveitar as formas de entrar nos mass media ao nosso alcance. São simples, baratas e eficazes. Na imprensa escrita podemos participar em jornais que aceitem colaborações ou chegar aos mais conhecidos através de cartas ao director. Na internet, podemos comentar notícias ou textos, ou fazer campanhas através de e-mailing. Na televisão e na rádio, devemos aproveitar programas que aceitem participações telefónicas em directo. São apenas alguns exemplos para começar. Lembrem-se disto: a maior parte das portas vão tentar fechar-se, mas há sempre umas que conseguimos abrir.

Infiltrar a política

O trabalho em partidos e associações nacionalistas é muito importante e não deve ser descurado. No entanto, no sistema viciado em que vivemos, devemos ter presente que estes não conquistarão o poder político a curto prazo.

Assim, paralelamente, há várias formas de infiltrar o sistema. Na escola e na universidade, devemos fazer listas para concorrer às associações de estudantes, ou concorrer em listas independentes, fazendo passar algumas ideias. No plano local, devemos promover e integrar movimentos independentes que defendam interesses concretos da comunidade. No plano nacional, podemos aproveitar alturas em que é possível afastarmo-nos na lógica partidária, como referendos ou discussões sobre grandes temas.

Infiltrar a escola

Para além do trabalho nas associações de estudantes, que referimos atrás, devemos aproveitar os meios dos estabelecimentos de ensino para promover debates e encontros sobre temas e autores do nosso interesse. Tentar formar ou integrar grupos dentro da escola ligados a áreas específicas. Como por exemplo, grupo de artes, teatro, cinema, rádio, jornalismo, etc. Por fim, devemos também alertar professores para determinados assuntos ou matérias e estimular a discussão de ideias nas aulas.

Infiltrar a comunidade

Devemos participar na vida da sua comunidade, através dos meios proporcionados pelas câmaras municipais, juntas de freguesia e associações locais. Alertar vizinhos para determinados temas e questões do interesse directo da sua terra. São também muito importantes iniciativas de apoio social que podem ser desenvolvidas localmente em pequena escala, mas com grande sucesso e impacto.

Postura

Devemos afirmar-nos pela diferença e pelo exemplo, caso contrário nunca seremos levados a sério. Não podemos ter uma postura isolacionista, nem de "dono da razão". Isso apenas fará com que os outros se afastem. Através dos meios referidos conseguiremos introduzir pouco a pouco as nossas ideias em sectores-chave da sociedade, estimulando o debate e a reflexão sobre a tragédia que se abate sobre a Europa, motivando várias pessoas a agir.

Resultados

Não devemos ser guiados pelos grandes resultados a curto prazo. O nosso combate é demorado e por isso temos que ser pacientes. Não podemos dar valor aos megalómanos que anunciam a "marcha sobre Lisboa" para amanhã e a conquista da Europa para a semana. Objectivos sobredimensionados e totalmente fora do nosso alcance servem normalmente para desculpar a ausência de trabalho. Por mais pequenos que pareçam os resultados conseguidos, são uma vitória. Essas pequenas vitórias completarão o nosso percurso à medida que formos avançando. Como diz um antigo ditado japonês: Mais vale dar um passo, por mais pequeno que seja, do que ficar parado.

O caminho faz-se caminhando. E nós sabemos para onde vamos.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Já todos querem fazer um clube das ideias


A comissão instaladora do Partido da Liberdade (PL) recolheu, desde a segunda quinzena de Janeiro, cerca de meio milhar de inscrições para militantes e conta levar a efeito o congresso fundador ainda em 2008.

"É um grito contra a asfixia da liberdade instalada no País 34 anos depois do 25 de Abril", resume Susana Barbosa, a primeira signatária do PL que se posiciona à direita do espectro político "sem extremismos".

A empresária de Aveiro foi fundadora do Partido da Nova Democracia (PND), o qual abandonou no final do ano passado em 'rota de colisão' pessoal e política com Manuel Monteiro. "Tenho a sensação que o País precisa algo de novo, falta um Bloco de Esquerda à direita", diz.

A recolha das 7.500 assinaturas necessárias para formalizar a inscrição no Tribunal Constitucional está a ser feita a partir das cidades de Lisboa, Aveiro e Porto onde se concentram os núcleos mais activos. O partido deseja concorrer às eleições legislativas de 2009 em alguns círculos eleitorais do País. "Começamos do zero, se tivermos 0,1% dos votos já é crescer", diz Susana Barbosa, 43 anos, casada e mãe de dois filhos.

A ruptura com o PND, depois de se ter apresentado como candidata à presidência, foi consumada com a controvérsia envolvendo a expulsão de militantes com alegadas ligações a movimentos nacionalistas. "Manuel Monteiro quis falar de neonazis e racistas para aparecer nas notícias e afastou pessoas de bem, nacionalistas mas não extremistas", lamenta. Susana Barbosa, que se afirma "democrata e republicana", diz faltar "patriotismo e nacionalismo construtivo sem tocar as raias do extremismo", garantindo vai estar "muito atenta" para evitar apropriações indevidas do PL.

O primeiro panfleto, com as cores da bandeira nacional, foi distribuído há poucos dias em acções de rua. Apresenta o logotipo, um PL envolvido numa coroa de folha de louros e 14 "ideias fundamentais" onde ressalta a oposição à uma UE federalista e à adesão da Turquia, bem como a defesa de políticas de controlo e selecção rigorosas de imigração.|

Fonte: http://dn.sapo.pt/2008/02/11/nacional/partido_liberdade_quer_be_direita.html

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Reforço de última hora na II Conferência Internacional da CI

Gianluca Iannone, incansável activista italiano. Candidato nas últimas legislativas pelo partido Fiamma Tricolore. Dirigente da Casa Pound, um edíficio ocupado que visa garantir um tecto a um substancial número de famílias que os sucessivos governos italianos desprezaram porque essas famílias não se inserem na categoria de imigrantes, logo sem direito a qualquer gesto humanitário. Impulsionador da iniciativa O.S.A. (occupazioni a scopo abitativo) Coordenador do projecto “Mutuo Sociale”. Vocalista do grupo musical identitário ZetaZeroAlfa.

Gianluca Iannone será um dos oradores na II Conferência Internacional da Causa Identitária.

Albert Einstein foi convidado para uma festa. No entanto... o seu Coeficiente de Inteligência causa-lhe alguns problemas de socialização.

Para Albert falar com os indivíduos na festa, ele pergunta o Q.I. da pessoa e adequa o seu dialogo ao respectivo nível.

O primeiro responde-lhe: "200, sou tão genial quanto tu!"
Deste modo, Albert discute com o sujeito:
Teorias Cósmicas
Lei da termodinâmica
Origem do Universo
Etc.

O segundo responde: "150, muito superior à média por acaso.."
Albert discute com ele:
Teoria da Atracão Gravítica
Efeitos Foto eléctricos
Axiomas de Matemática
Por ai....

O Terceiro responde: "100, então?"
Albert discute com ele:
Problemas de trabalho
Défice do Pais
Valores da Bolsa
Desemprego
Etc.

O Quarto responde: "50, acho eu.."
Albert fala com ele:
Problemas do Jet7
Programas do Goucha
Telenovelas
Televendas
Etc,

O Ultimo responde: "Disseram-me que tinha 5"
Albert diz-lhe:

"Tão amigo... tal vai esse Benfica??"

domingo, 10 de fevereiro de 2008

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Pequenos partidos querem alteração da Lei de financiamento


Representantes de oito pequenos partidos portugueses solicitaram hoje ao Procurador-Geral da República a alteração da Lei de financiamento, uma vez que «não recebendo dinheiro do Estado» têm as mesmas obrigações dos outros partidos perante o Tribunal Constitucional.

«O propósito de hoje nos deslocarmos aqui foi exactamente aquele que nos tem feito deslocar a outras entidades nos últimos tempos, não só a questão das cinco mil assinaturas, bem como outras questões que estão neste momento a preocupar-nos muito, mais concretamente a questão das multas de que estes partidos têm sido alvo por parte do Tribunal Constitucional», declarou João Barão Neves do Partido Nova Democracia (PND).
Além do risco de extinção compulsiva por não terem o mínimo de cinco mil militantes exigido por lei, os pequenos partidos reuniram-se hoje com o PGR, Pinto Monteiro, para manifestarem indignação perante a obrigatoriedade de pagamento de «multas superiores ao seu orçamento anual».
«Estes partidos não recebem dinheiro absolutamente nenhum do Estado, e somos multados por exemplo por uma factura ir em nome de uma pessoa que nos queira apoiar ou em nome de um membro do partido«, disse o representante do PND.
Acrescentando que o Tribunal Constitucional exige a estes oito pequenos partidos »o mesmo que exige aos outros partidos, que têm dinheiro e membros eleitos do Estado«, João Barão Neves queixou-se ainda do montante das multas.
«Têm existido multas desde os cinco mil, seis mil, sete mil, dez mil euros; essas multas são variadas, não têm periodicidade, e somos alvo das maiores arbitrariedades que os auditores nos querem impor», salientou ainda.
Para além do Partido Nova Democracia (PND), a reunião dos pequenos partidos com o PGR contou também com representantes do Movimento Partido da Terra (MPT), Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP), Partido Nacional Renovador (PNR), Partido Operário de Unidade Socialista (POUS), Partido Democrático do Atlântico (PDA), Partido Humanista (PH) e Partido Popular Monárquico (PPM).
O Tribunal Constitucional (TC) tinha notificado em Dezembro de 2007 os partidos para fazerem prova, até Março, de que têm pelo menos cinco mil militantes, mas, na segunda-feira, suspendeu o prazo para verificação do número mínimo de militantes, uma vez que deu entrada no Parlamento um projecto-lei para alterar esta disposição.
Os oito partidos já expuseram as suas preocupações também ao Presidente da REpública, Cavaco Silva, numa audiência em 25 de Janeiro. Diário Digital / Lusa Informação da responsabilidade de Diário Digital © Copyright 2008
08.02.08 - 20:21

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

“Nós somos o divertimento deles”, queixa-se um jovem português

Duas na igreja, outra no comboio. Três numa semana. Facas ou pistolas, Bernardo viu de tudo e acabou sem nada. “Nós somos o divertimento deles.” Ajeita os livros e faz-se sozinho rua acima – 16 anos de bairro a tropeçar no crime e o hábito roubou-lhe o medo. “Vou por ali e já tento nem pensar nisso, só eu nunca levei!” A sorte muda a cada esquina de Rio de Mouro, na linha de Sintra, e o colega João Rodrigues foi “espancado” na estação. “Tenho amigos esfaqueados várias vezes e a mim encostam-me as facas ao pescoço”.

Os ataques são sempre feitos no escuro, ao fim da tarde. Mas também vêm de “onde menos imagina”, desafia João. Sai da Secundária Leal da Câmara e aponta discretamente ao portão do lado – os ‘mais pequenos’ da EB 2,3 Padre Alberto Neto. “É um engano. Chumbam várias vezes e são mais velhos do que nós, já só andam ali para poder roubar.”

Nada que o conselho executivo não saiba. “Até os mais pequeninos são muitas vezes o reflexo daquilo que vêem em casa – um convite a entrarem na marginalidade”, lamenta ao CM o presidente João Simões. O crime é afinal “normal” em Rio de Mouro e “toda a linha de Sintra precisa de outra política social”. O professor diz que ali “são mais os antigos alunos – rapazes que abandonaram, foram abandonados e sem auto-estima entraram no mundo da delinquência e criminalidade”.

Mas não desistem da escola, agora pelos negócios da droga e do roubo. “Vejo-os da janela a encostarem- -se às redes para traficar. Ao final da tarde, já escuro, fazem esperas junto à rotunda para tentar assaltar as pessoas.”

Bernardo e João lembram-se das vítimas e do assassinato de domingo à noite, mas também Márcia, mãe de outro aluno, conta que um dos rapazes era amigo do filho. “Eu e o meu marido até brincávamos com ele: ‘aos 18 anos arranjamos-te uma pistola!’” João diz ser “rara a noite em que não se ouve tiros” e faz uma pergunta a outras etnias: “Se fazemos aqui tudo para que se integrem, por que é que nos assaltam?”

Fonte: Correio da Manhã

De volta...

Bem como podem ver voltei destas ferias cibernéticas, volto com novas votações e, sem duvida, continuando com as noticias de maior interesse por parte dos nacionalistas!

Fica desde já esclarecido que a Radio Belos e Rebeldes vai entrar em acção a toda a hora já a partir do final do mês.