terça-feira, 30 de outubro de 2007

E é só a primeira parte... nem encontrei a segunda

Racismo? =O este tipo de coisas já se torna normal


Boas,

No jornal da tarde da TVI, na passada segunda-feira, estava eu distraído com qualquer coisa quando a minha atenção é despertada por uma notícia, diz o pivot: "...criança guineense impedida de brincar em parque infantil..." (ou com outras palavras). Olho de repente para a televisão e a pensar se seríam os mesmos protagonistas de uma cena que se passou comigo algumas semanas atrás... e não é que eram mesmo?! Vou contar a estória: Levei o meu filho de 3 anos para brincar um pouco naquele mesmo parque referido na notícia. A primeira coisa que o miúdo faz é colocar as mãos numa plataforma em madeira que dá acesso a uma ponte e esta por sua vez a um escorrega, mal põe as mãos começa aos berros. Estava o "anginho negro" em cima da plataforma a espezinhar de forma violenta e insistentemente os dedos do meu filho até lhe levantar a pele. Estava a alguns metros e corri o mais que pude agarrando as pernas do pretito enquanto lhe dizia para parar, tendo-se virado a mim de forma agressiva. olhei em volta para ver se via os pais e a única coisa que vi foi uma preta sentada a um canto do parque a olhar de soslaio. Por acaso a minha mulher estava sentada no mesmo banco que a mãe da criança e viu-a a olhar para a cena. Não se dignou a vir ao nosso encontro para repreender o filho. A notícia só nos mostra a versão desta senhora, não a do casal que é acusado de racismo. A conclusão que tiro é que o filho deste casal terá sido agredido assim como o meu filho o foi e algo me leva a pensar que esta senhora terá um esquema montado, usando a pobre criança que é quem menos tem culpa, uma vez que só tem 3 anos (mas corpo de 5, lá está, os pretos têm outros atributos), para se fazer de vítima e tentar exturquir indeminizações a alguém. Acreditem no que vos digo, a criança é violenta e não devia, até ser tratada, ser posta num parque onde outras crianças brincam alegremente, não tem nada a ver com a côr da pele. Se alguém for aqui de Braga e conhecer o casal acusado por favor digam-lhes que me ofereço como testemunha dos actos violentos desta criança, depois de ouvir a versão deles claro.

Um abraço.

http://forum.autohoje.com/showthread.php?t=42447

Dezoito pessoas vão aguardar julgamento detidas

Acusados de rapto e cumplicidade para cometer sequestro os 16 europeus e dois chadianos vão ser transferidos para a capital do Chade onde ficarão em prisão preventiva.

Dezoito pessoas vão aguardar julgamento detidas Os 18 detidos vão ser transferidos para uma prisão na capital do Chade
Reuters
Os 18 detidos vão ser transferidos para uma prisão na capital do Chadeinline image

Um juiz de instrução de Abéché, Chade, acusou formalmente os nove franceses da ONG humanitária "Arco de Zoe" de rapto de menores e fraude. A tripulação espanhola do avião da Girjet foi apenas acusada de cumplicidade. Dois cidadãos do Chade foram também considerados cúmplices neste insólito caso de alegado rapto em massa.

O grupo de 18 homens e mulheres - entre eles três jornalistas -, que na passada quinta-feira foram detidos quando tentavam levar ilegalmente 103 crianças para serem adoptadas em França, deverão agora ser transferidos para a capital do país, N'Djamena, onde ficarão em prisão preventiva antes e durante o julgamento, caso não se chegue a nenhum acordo entre as partes envolvidas.

Franceses ficarão no Chade

pasquim

A diplomacia francesa já assegurou que não irá pedir a extradição dos seus cidadãos. Segundo Bruno Foucher, embaixador dos gauleses em Dakar, Senegal, os responsáveis por esta operação "responderão aos seus actos no Chade", garantiu num encontro com o presidente chadiano, Idriss Déby.

Depois do Presidente francês, Nicolas Sarkozy, ter dito que a acção levada a cabo pelos seus compatriotas foi "ilegal e inaceitável", começam a levantar-se algumas vozes da oposição que acusam o Chade de querer tirar dividendos políticos desta crise diplomática.

Jack Lang, membro histórico do parlamento francês e deputado socialista, sublinhou que "no início o governo francês não estava contra esta operação, que foi considerada humanitária, mas parece que agora o governo do Chade quer criar dificuldades à França".

Justiça lenta

Lang garantiu ainda conhecer alguns dos envolvidos que assegurou trabalharem no Darfur e que considerou serem "pessoas muito generosas, mas que cometeram muitos erros difíceis de compreender".
Apesar das acusações os franceses, membros da ONG "Arco de Zoe", continuam a afirmar-se inocentes, sublinhando que tudo o que iam fazer era tirar crianças órfãs e doentes duma zona de conflito, para serem adoptadas por famílias francesas.

A ONU, que já está no terreno a cuidar das crianças, refuta estas afirmações e sublinha que nenhuma das crianças está doente, muitas não são órfãs e são na esmagadora maioria originárias do Chade, país que não é considerado uma zona de conflito, ao contrário do vizinho Darfur, de onde os franceses alegam ter trazido as crianças.

Agora compete aos tribunais do Chade decidir quem tem razão, um processo que poderá demorar bastante tempo, pois o sistema judicial do país é conhecido pela sua lentidão. Segundo alguns especialistas, este caso poderá ser diferente tendo em conta o grande mediatismo que o envolve.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Foibes


As foibes para quem nao sabe ! e para quem quer saber mais apos ter ouvido na emiçao do lusitania expresso@radiobandieranera


A definição de “foibe” é uma corrupção dialética do latino “fovea”, que significa “fossa”; as “foibe”, com efeito, são abismos rochosos, com a forma de funil invertido, criados pela erosão de cursos de água; podem atingir os 200 metros de profundidade. Nas palavras do professor R.Battaglia, ” o sub-solo dos vastos planaltos cársicos esconde um mundo de trevas: abismos verticais e escuros túneis que se perdem no silêncio das profundidades terrestres, cavernas imensas, tortuosas galerias percorridas por riachos, salas encantadas revestidas de cristais, antros selvagens que a fantasia encheu de assustadoras lendas”. Na região de Istria foram registadas mais de 1.700 “foibe”.
As “foibe” foram utilizadas em diversas ocasiões e, em particular, logo a seguir ao fim da segunda Guerra Mundial para “infoibar” (”empurrar para as “foibe”, para os abismos”) milhares de italianos, antifascistas e fascistas, culpados de se oporem ao expansionismo comunista eslavo colocado em prática por Josip Broz, mais conhecido por marechal Tito. Resumindo, limpeza étnica tendo como alvo italianos. Nas palavras de Kardelj (o vice de Tito), “foi-nos pedido para fazer os italianos irem embora utilizando todos os meios e assim foi feito”. Ninguém sabe quantos foram “enfoibados”: estimativas falam de dez mil a quinze mil vítimas.
As vítimas eram conduzidas, depois de sofrerem maus tratos, aos arredores das “foibe”; aqui os carcereiros ainda não satisfeitos pelos maus tratos infligidos, prendiam os pulsos e os pés com arame a cada pessoa com o auxílio de alicates e, sucessivamente, ligavam uns aos outros sempre com arame. Os carcereiros divertiam-se, em certos casos, a disparar ao primeiro azarado do grupo que caía desamparado na “foiba” arrastando os outros consigo.
No decorrer dos anos estes mártires foram desprezados e esquecidos. Folheando um vulgar “dicionário da língua italiana”, deparamo-nos com uma definição bastante evasiva de “foibe”: “em geologia física, tipo de caverna; em partic., na região Istriana, grande bacia fechada na qual no fundo se abre um buraco. Veja também infoibare”. Sabem o que significa “infoibare”? ” Deitar numa “foibe”, ou em particular, matar uma pessoa e lançar o cadáver numa “foibe” ou matá-la lançando-a numa “foibe” (o verbo nasceu no fim da segunda Guerra Mundial).

Alguns exemplos de “Foibes”

De seguida relatamos algumas noticias sobre as atrocidades das “foibe”.

- “Foibe” de Basovizza e Monrupino: hoje monumentos nacionais. Diversas centenas de vítimas. Entre os responsáveis dos “enfoibamentos” pode ser incluido um bando de libertadores denominado Guarda do Povo.

- “Foibe” de Podubbo: não foi possível, por dificuldades, a recuperação de quaisquer vítimas. Um jornal da época refere que aqueles que desceram à profundidade de 190 metros, conseguiram reconhecer cinco corpos (entre os quais o de uma mulher completamente nua) não identificados devido à decomposição.

- Abismo de Semich: uma inspecção de 1994 apurou que os partisans de Tito, no mês de Setembro anterior, haviam lançado no abismo de Semich, com uma profundidade de 190 metros, uma centena de desgraçados: soldados italianos e civis, homens e mulheres, quase todos espancados antes e ainda vivos. Impossível saber o número dos que foram lançados depois da guerra terminar, durante o ano de 1945 e depois. Esta é uma das tantas “foibes” cársicas consideradas aptas pelos líderes dos tribunais populares, para condenar várias infâmias. Neste caso quem tivesse sentimentos italianos ou fosse simplesmente objecto de suspeita ou de rancores. Por dias e dias as populações ouviram os gritos provenientes do abismo, os gritos dos que sobreviveram, seja por ficarem pendurados nas saliências rochosas, seja por ficarem loucos pelo desespero. (testemunho de Mons. Parentin - em “La Voce Giuliana” de 16/12/1980).

- “Foibe” de Opinicina, de Campagna e de Corgnale: ” … foram “enfoibadas” cerca de 200 pessoas e entre estas encontra-se uma mulher e uma criança, réus de serem mulher e filho de um guarda carabinieri…” (G.Holzer,1946).

- “Foibe” de Casserova: na estrada de Fiume, entre Obrovo e Golazzo. Foram lançados alemães, homens e mulheres italianas, eslovenos, muitos ainda vivos, então, depois de lançar gasolina e granadas de mão, a entrada era feita explodir. Dificílima a recuperação.

- Abismo de Semez: a 7 maio de 1944 eram encontrados restos humanos correspondentes a oitenta a cem pessoas. Em 1945 foi ainda “usado”.

- “Foibe” de Villa Orizi: no mês de maio de 1945, os habitantes locais viram longas filas de prisioneiros, alguns dos quais recitavam o pai nosso, escoltados por partisans armados com metralhadoras, serem conduzidos ao precipício. Os testemunhos estão de acordo ao indicar cerca de duzentos prisioneiros eliminados.

- “Foibe” de Raspo: usada como palco de genocídio de italianos entre 1943 e 1945. Número de vítimas indefinido.

- “Foibe” de Brestovizza: assim narra o “Giornale di Trieste” datado de 14/08/1947: “… os assassinos tinham-na espancado brutalmente, partindo-lhe os braços antes de a lançar na “foibe”. Por três dias, dizem os habitantes, ouviram-se os gritos da pobre que continuava deitada e ferida, entregue ao terror, no fundo da gruta…”.

- “Foibe” de Zavni (floresta de Tarnova): lugar de martírio dos guardas carabinieri de Gorizia e de outras centenas de eslovenos opositores ao regime de Tito.

domingo, 28 de outubro de 2007

Diminui a população branca na África do Sul


A população branca sul-africana se reduziu em 200.000 pessoas desde o final do regime de segreação racial conhecido como apartheid, enquanto que a negra aumentou em sete milhões, segundo estatísticas publicadas nesta quarta-feira. Os brancos representam apenas 9,5% da população sul-africana, calculada em 48,5 milhões de habitantes, frente aos 10,9% registrados em 1996.

As pessoas de raça negra, por sua parte, passaram de 76,7% da população em 1996 a 79% hoje em dia.

Cerca de um milhão de sul-africanos brancos partiram de seu país quando o apartheid acabou em 1994, alegando a alta porcentagem de criminalidade e a política de discriminação positiva imposta pelo Governo para acertar os erros do passado em um mercado trabalhista que marginalizava os negros.

A pesquisa mostra que os brancos continuam sendo os principais beneficiários do sistema educativo.

Mais de um terço dos brancos maiores de 20 anos tem um diploma superior, frente aos 5,6% dos negros. E 13% dos negros sequer foram escolarizados, diante do 1% de brancos.

http://www.vozdipovo-online.com/cont...africa_do_sul/

sábado, 27 de outubro de 2007

Portugal Nuclear


EUA defendem que Portugal deve apostar na energia nuclear
O conselheiro da Casa Branca para o Ambiente, James Connaughton, defendeu hoje que Portugal deve apostar na energia nuclear, considerando que é um dos países com maiores capacidades para produzir energia totalmente limpa.

(...) De uma forma global, Connaughton defendeu que o nuclear deve ser usado por todos os países que tenham capacidade tecnológica e uma forma de a produzir de um modo seguro.

"A energia nuclear é a única fonte capaz de produzir energia a baixo custo e que consegue sustentar cidades inteiras sem emissões. Não conseguimos fazer progressos ao nível energético e ao nível das alterações climáticas se não usarmos muito mais energia nuclear ao nível global",
sustentou.

Os dois responsáveis norte-americanos vão ter hoje encontros em Lisboa com representantes dos Ministérios do Ambiente e da Economia, a quem darão conta da conferência sobre alterações climáticas que a administração Bush está a organizar para os dias 27 e 28 de Setembro. in Jornal de Negócios Sexta, 14 Setembro 2007

A ideia faz muito pouco sentido tal como aparece, sobretudo vinda de onde vem: um governo que nunca ratificou o Protocolo de Quioto, corrupto, criminoso e em fim de mandato. Pode, porém, haver um cenário sinistro por detrás desta iniciativa: envolver Portugal na actual corrida nuclear. Este cenário aparentemente improvável passaria por dotar o nosso país de uma ou duas centrais nucleares, de tecnologia avançada no domínio do enriquecimento de urânio para produção de plutónio militar e... a militarização nuclear dos Açores!

Isto pode muito bem ser o início de uma resposta estratégica ao recuo inevitável dos EUA no Médio Oriente, depois do fiasco do Iraque, da incapacidade crescente de gerir o conflito israelo-árabe, e perante a irresistível influência do eixo Pequim-Moscovo (através da Shanghai Cooperation Organization) em toda a vasta área do que Brzezinsky começou por chamar The Eurasian Balkans (The Grand Chessboard, 1997) e que no seu último livro, The Second Chance (2007), designa por Global Balkans. Já para não falar dos efeitos do desastre iraquiano no reforço do islamismo radical em todo o Norte de África.

Enquanto a Rússia ameaça funcionar como estado tampão entre a Europa Ocidental e a Eurásia, com argumentos tão poderosos como os da sua riqueza energética e os do seu renovado poder militar estratégico, podendo a qualquer momento desencadear uma placagem dramática à evolução prevista da União Europeia, induzindo por aí um regresso catastrófico ao bicefalismo de Versailles, os Estados Unidos de Bush parecem preferir, precisamente, este cenário! Se assim for, faz todo o sentido a iniciativa ecológica caricata do senhor James Connaughton.

Entretanto, José Sócrates anda com os olhos cada vez mais em bico. Não viu o Dalai Lama. Vai à China negociar contentores. Será que entenderá o recado americano? Para onde irá pender, no ping-pong entre Washington e Pequim? Não preside actualmente à União Europeia? Não acha que esta seria uma excelente oportunidade para fazer um pouco de história a sério, em vez de andar pelo país televisivo fora armado em caixeiro-viajante da indústria informática?

A questão energética não é, de facto, o assunto desta inusitada deslocação do protector americano a Lisboa, pelo que não voltarei a deter-me, para já, na questão do nuclear para fins pacíficos. Recomendo, no entanto e a propósito, a leitura integral da resposta dada por John Busby a um recente inquérito público inglês sobre a alternativa nuclear à actual e sobretudo futura crise energética.
Response to the Government's consultative document 'The Future of Nuclear Power'
By John Busby
Sandersresearch
Sep/11/2007

"Ever wondered if the clock was ticking regarding a secure electricity supply? Could new nuclear power stations actually increase carbon emissions? Could the looming shortage of uranium represent the biggest challenge to a nuclear renaissance? These are just a few of the questions answered by John Busby in his response to the Government?s consultative document 'The Future of Nuclear Energy'".

Comitiva russa rendida à noite erótica de Lisboa


A stripper russa desliza em espiral pelo varão ao fundo da pista e leva ao delírio os compatriotas da mesa do lado – doze empresários embalados no ardor do vodka e olhar vidrado no ritmo lento e sensual de ‘Anna’.

É um entre os muitos grupos espalhados pelos mais afamados espaços eróticos de Lisboa e vieram entre os mil elementos da prestigiada comitiva do presidente Putin. Para lá dos milionários negócios do petróleo ou gás, os empresários renderam-se à madrugada de Lisboa .

A casa está longe de encher mas a presença russa nota-se pelos vários pontos da sala. Rostos fechados junto ao balcão e espalhados nas melhores mesas da casa. O Maybe prima pelas profissionais de Leste e distingue-se pelo letreiro que reluz por cima da porta – ‘Show girls’ incendeia o ambiente e apimenta o convívio que se segue nas longas noites da capital portuguesa.

“Estes não são os russos do dia-a-dia” – imigrados em Portugal e que ali afogam mágoas e matam saudades das origens. “Hoje é tudo gente bem posta”, comenta alguém entre dentes e aponta à mesa do canto – homens em pose discreta mas ostentando os fios e relógios de ouro.

As conversas cruzam-se entre o potencial dos investimentos no mercado nacional e as distracções eróticas do momento, companhias de ocasião que vão descruzando as pernas e se debruçam na mesa a apanhar conversas. Informações que poderiam render milhões a muitos e estão ao alcance de três loiras de saias curtas e decotes largos.

‘Anna’ já desfila sem a pouca roupa que trazia e quando se dobra leva os muitos empresários ao rubro. Ouvem-se palmas já depois das 02h00 e alguns pousam o charuto para espreitar o relógio – daí a oito horas começa uma Cimeira União Europeia-Rússia em Mafra. Alguns abandonam, mas a maioria segue as luzes da noite e procura diversão na concorrência.

AS CASAS DE CULTO NO ROTEIRO

O Maybe faz sucesso pela companhia de Leste mas a oferta é vasta: “Alguns também gostam de conhecer as raparigas sul-americanas”. Prova disso eram os muitos grupos de empresários russos espalhados pelos três clássicos Elefante Branco, Gallery ou Night & Day.

“Já na madrugada de ontem (quarta-feira) eles tinham passado por cá”, adianta um dos porteiros, e a romaria continuou ontem entre as ruas Luciano Cordeiro, Conde Redondo e avenida Duque de Loulé, quarteirões de culto nas noites mais quentes da capital.

Preferem vodka e quebram o ar ríspido ao passar das horas, soltando gargalhadas sonoras entre comentários mais obscenos.

“É gente de poucas palavras mas não enganam ninguém”, comenta uma brasileira bem-disposta, e quando entram provocam um corropio entre as raparigas nos corredores. “Claro que são clientes muito especiais e não é todos os dias que vêm aqui – a gente só tem de agradar, cara....”

PORMENORES

A TRADIÇÃO DO VODKA

O vodka fez as preferências dos empresários russos em Lisboa, “pouco dados ao whisky ou à cerveja”, diz um dos funcionários. A tradição mantém-se e “a maioria são pouco simpáticos”, sempre de rosto fechado.

CONVERSAS CRUZADAS

No ‘Maybe’, com raparigas de Leste a comporem a maioria da companhia feminina, os russos falaram de negócios e prazer. Nas outras casas, os diálogos “quase não existem”, brinca uma rapariga, “porque a gente fala português e eles mal falam inglês”.

'TABLE DANCE'

No Maybe podiam assistir-se a alguns ‘table dance’ à distância, danças eróticas personalizadas nos muitos empresários russos estendidos em sofás ao longo das mesas.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Mutuo Sociale aprovado pela autarquia de Alessandria

Mutuo Sociale aprovado pela autarquia de Alessandria
Comunicado da Coordenadora Nacional do projecto Mutuo Sociale

Finalmente um passo concreto em direcção à aplicação da única solução possível para milhões de famílias italianas em dificuldade com as prestações da casa: o Mutuo Sociale!
A autarquia de Alessandria aprovou de facto o programa de mandato do presidente Fabbio, no qual está inserida a proposta da Fiamma Tricolore para resolver o problema da habitacão em Itália. Agradecemos portanto à maioria de centro-direita, da qual fazemos parte, que soube adoptar e fazer sua uma das nossas iniciativas mais inovadoras e mais características.
Assinalamos em particular a acção do vereador Aldo Rovito e a sua actividade centrada na procura de meios para que a proposta possa entrar já no orçamento de 2008, em discussão brevemente. Em apoio do Mutuo Sociale (www.mutuosociale.org) serão brevemente programados encontros informativos na cidade, para publicitar a proposta e ouvir os problemas dos cidadãos com empréstimos bancários e tudo mais que diga respeito ao problema habitacional.
Em Alessandria é hoje evidente a acção política que a Fiamma Tricolore pode desenvolver dentro da federação de centro-direita que governa a cidade: vanguarda social, além da defesa das tradições e da identidade.

Mais informação sobre o projecto Mutuo Sociale:
Mutuo Sociale em português
Mutuo Sociale em português (continuação)

[cc] Novopress.info, 2007, Texto original cuja cópia e difusão são consideradas livres, desde que se mencione a fonte de origem [http://pt.novopress.info]


James Watson

James Watson demite-se do Laboratório de Cold Spring Harbor

As declarações racistas de Watson estão na base da sua demissãoinline image
O geneticista James Watson, premiado com o Nobel em 1962 por ter sido um dos descobridores da estrutura da molécula do ADN, demitiu-se esta manhã do conselho de administração do Laboratório de Cold Spring Harbor, nos Estados Unidos, onde trabalhou mais de 40 anos.

Na origem desta demissão estão declarações do cientista norte-americano ao jornal britânico “The Sunday Times”, publicadas na edição de 14 de Outubro, segundo as quais os negros são menos inteligentes do que os brancos. Algumas das suas palestras na Grã-Bretanha, onde se encontrava a promover o último livro quando a polémica estalou, foram então canceladas. Também o Cold Spring Harbor criticou as suas declarações e o suspendeu de funções administrativas, deixando pendente uma futura deliberação sobre o caso. Watson decidiu então regressar aos Estados Unidos e, entretanto, pediu desculpa.

Os desenvolvimentos surgiram agora, com Watson a demitir-se.

“Perto dos 80 anos idades, a passagem do meus vestígios de liderança já devia ter acontecido. As circunstâncias em que esta transferência ocorre é que, no entanto, não são as que alguma vez antecipei ou desejei”, diz Watson, numa declaração escrita.

fonte do sistema que vai dar pouco relevo a esta noticia

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Trabalho emigrante

O peso dos trabalhadores estrangeiros varia muito segundo a localização geográfica. É no Algarve que o seu peso é mais impressionante. Do conjunto de entidades empregadoras que declarou salários à Segurança Social, 40% têm estrangeiros a trabalhar para si. Esta percentagem chega mesmo aos 49% em Albufeira, 47% em Loulé e 46% em Lagos.

inline imageNos restantes distritos do País, a percentagem é bem mais baixa, sobretudo no Norte do País. A seguir ao Algarve, é no distrito de Lisboa que o peso das entidades que empregam estrangeiros é mais elevado - cerca de 30%. O distrito de Setúbal é o seguinte, com cerca de 25% dos patrões a declarar mão-de-obra estrangeira. Do Baixo Alentejo até aos distritos de Leiria e Castelo Branco, aquela percentagem varia entre 13% e 20% e para norte (com excepção de Aveiro, que regista valores semelhantes aos do Alentejo e Região Centro) os níveis descem abaixo de 13%.

Outro dos dados realçados pelo Instituto de Informática do MTSS diz respeito à dimensão média das empresas que declaram estrangeiros. Em média, estas têm 32 empregados (quatro dos quais imigrantes), o triplo do número médio da generalidade das entidades.

Mas esta questão também é muito sensível à situação geográfica. No Algarve, onde o peso de estrangeiros é mais significativo, estas entidades (que recorrem legalmente a imigrantes) têm, em média, 13 trabalhadores. Ao invés, no distrito do Porto, as empresas têm 47 funcionários em média, enquanto em Lisboa este número desce para 40.

Segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), havia, em 2006, 321,1 mil imigrantes com autorização de residência. Além destes, muitos outros trabalham, mas por estarem ilegais não se reflectem nas estatísticas oficiais nem nas contas públicas.

fonte

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Medo? fodace

"a galaxia nasceu de poeiras e gases cosmicos certo? uma grande explosao deu origem a td, foi o big bang. será que eu soltando os gases que tou a soltar agr k sao fortissimos e explosivos vos garanto, será q tou a contribuir para o nascimento d uma nova galaxia? serei o criador do proximo planeta???? TOU COM MEDO"


Mensagem recebida a: 22/10/07

sábado, 20 de outubro de 2007

Pai do AND e Nobel da medicina diz que os negros são menos inteligentes que os brancos

Watson, Nobel da Medicina em 1962, um dos homens responsáveis pela descoberta da estrutura molecular do ADN, a dupla hélice da vida, precursor da genética, acredita que os negros são menos inteligentes que os brancos. As suas declarações, publicadas num trabalho no “Sunday Times”, de domingo passado, estão a envolver o cientista, mais uma vez, numa acesa polémica.

Não é a primeira vez que James Watson, já com 79 anos e responsável pelo prestigiado laboratório de Cold Springs, suscita polémica com as suas declarações politicamente incorrectas. Em 1997 afirmou, também numa entrevista ao britânico “Telegraph”, que, se um dia se descobrisse que a homossexualidade está gravada nos genes, então que as mães de bebés com esses genes deveriam ter o direito de abortar: “Disse que deviam ter esse direito porque quase todas gostavam um dia de ter netos”, recordou agora na entrevista de domingo do “Sunday Times”.

Agora Watson, que se prepara para publicar mais um livro (“Avoid boring people: lessons from a life in Science”), e que anseia pelo dia em que os cientistas deixem a tarefa de falar politicamente correcto... para os políticos, defende que, geneticamente, os brancos são mais inteligentes que os negros.

“Toda a nossa política social está baseada no facto da inteligência deles [dos africanos] ser a mesma que a nossa. Mas todas as experiências dizem que não é bem assim”, afirma, para depois acrescentar: “Quem tenha que lidar com empregados negros sabe que isto não é verdade”.

Segundo a Unesco, a discriminação de raças com base em pressupostos científicos carece de fundamento e é contra os princípios morais e éticos da humanidade. Mas Watson não entende assim a questão: “Tudo o que conta para mim é a ciência pura”, diz na entrevista. Citado pelo “Independent”, Steven Rose, investigador em biologia da Open University e membro da Sociedade para a Responsabilidade na Ciência, uma das vozes que se insurgiu contra as declarações, afirma: “Se Watson lesse com atenção tudo o que tem sido publicado nesta área concluiria que não percebeu nada do que foi descoberto até agora”.

<http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1307829>


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Já há muito tempo que se sabe que há diferenças de inteligência entre as raças, o que se discute é se essas diferenças são mais devido ao ambiente ou mais devido aos genes. Uma noticia de há uns tempos no The Guardian flava de um estudo feito pelos cientistas Richard Lynn e Arthur Jensen que indicava que pelo menos 50% da diferença é devida a factores biológicos.

Isto não significa no entanto que haja raças inferiores ou superiores, pois como existem muitas muitas outras caracteristicas e cada raça tem pontos fortes e pontos fracos não se pode falar em suprioridade ou inferioridade absoluta. Além disso isto só é verdade quando generalizamos, pois existem muitos negros muito mais inteligentes que muitos brancos.

Deixo aqui alguns conhecimentos que tenho sobre diferenças raciais que descobri lendo estudos de vários cientistas como Richard Lynn Philip Rushton, Arthur Jensen entre outros:

- QI médio aproximado: negros-70 brancos-100 orientais-105 australoides-65 capoides-54

-QI emocional (coisa recente que ainda não foi muito estudada e é considerada por alguns um pouco duvidoso): negros+ brancos+- asiaticos-

-tempo de reacção muscular: negros:mais rápido, brancos:médio, asiaticos:menor

-QI verbal: brancos:maior do que o tecnicoespacial e maior do que o dos asiaticos, asiaticos:menor do que o tecnicoespacial, negros:maior que o tecnicoespacial mas muito menor que o dos asiaticos e europeus

-QI desvio da média: brancos:muito grande(significa grande numero de génios e atrasados mentais), asiaticos:baixo, negros:grande(no entanto significa menor número de génios do que os asiáticos porque o QI médio é muito mais baixo)

Criatividade: há indicios que os europeus e os judeus a têm muito elevada, estando também associada a um muito maior número de doenças mentais.

existem muitas outras diferenças a nível de capacidades mas agora não me lembro

http://www.garfield.library.upenn.ed...FQ53600002.pdf

http://www.amazon.com/gp/reader/0684...38#reader-link

http://vdare.com/misc/rushton_african_iq.htm

http://www.atypon-link.com/SJP/doi/a...ournalCode=sbp

http://www.rlynn.co.uk/

Passeio pela Liberdade


Lisboa, 20 Out (Lusa) - Uma acção de rua organizada pelo Partido Nacional Renovador (PNR) juntou hoje em Lisboa cerca de 80 pessoas que protestaram, em silêncio, contra a prisão de Vasco Leitão, dirigente nacionalista que está em prisão domiciliária desde Abril.

A acção, intitulada "Passeio pela Liberdade", decorreu sem incidentes entre o Saldanha e o Marquês de Portugal.
"Esta acção é para alertar a opinião pública e para denunciar a situação gravíssima que se vive em Portugal, onde existe perseguição política disfarçada", afirmou aos jornalistas o presidente do PNR, José Pinto-Coelho.
Para o dirigente, em Portugal a liberdade de expressão é "uma farsa e uma fantasia" e está cada vez mais "condicionada".
"Este sistema liberta pedófilos, violadores e assassinos mas persegue nacionalistas", criticou o líder nacionalista, salientando que em Portugal "há prisioneiros políticos e o país não sabe".
José Pinto-Coelho avançou ainda que o PNR será recebido em Novembro pelo procurador-geral da República, em data a anunciar.
Segundo o dirigente, o encontro com Pinto Monteiro demonstra um "sinal de abertura" e irá servir para "denunciar o que se passa em Portugal e a nossa indignação".
Sobre o pedido de audiência ao Presidente da República, o líder do partido nacionalista referiu apenas que ainda não teve resposta.
Empunhando bandeiras pretas, de Portugal e do PNR, os manifestantes entoaram no final da marcha silenciosa o hino nacional.
"Liberdade de Expressão" e "Libertem Mário Machado, José António e Vasco Leitão: Presos por delito de opinião" eram as inscrições de alguns cartazes empunhados pelos manifestantes, onde também estavam presentes elementos de movimentos nacionalistas espanhóis.
A acção de rua do PNR foi acompanhada por duas carrinhas da PSP, com uma equipa de cerca de 20 elementos.
Vasco Leitão foi detido em Abril, acusado dos crimes de discriminação racial e ofensa à integridade física qualificada, numa operação policial que deteve mais de 30 indivíduos de extrema-direita.
Na semana passada, o PNR voltou a colocar um cartaz no Marquês de Pombal, com o objectivo de denunciar a "ilegalidade da prisão de Vasco Leitão" e as "práticas estalinistas contra os nacionalistas", afirmou então à Lusa o presidente do partido.

http://www.rtp.pt/index.php?article=303451&visual=16

Nova Guerra


Bush adverte para risco de «3ª guerra mundial»


O presidente norte-americano George W. Bush declarou esta quarta-feira que os líderes internacionais devem impedir o Irão de se dotar da arma nuclear, se quiserem «evitar uma terceira guerra mundial».«Temos um dirigente iraniano que anunciou que desejava destruir Israel», recordou Bush durante uma conferência de imprensa na Casa Branca, após uma advertência da Rússia contra qualquer acção militar visando o programa nuclear de Teerão, diz a «Lusa».


«Foi por isso que disse (aos líderes mundiais): se querem evitar uma terceira guerra mundial, acho que deveriam tentar impedi-los de obter os conhecimentos necessários para fabricar uma arma nuclear», declarou.

Em relação à Coreia do Norte, Bush advertiu que «haverá consequências» se Pyongyang não respeitar os seus compromissos em matéria de desmantelamento dos seus programas nucleares.


«Se faltarem à sua promessa declararam que nos mostrariam as armas, interromperiam os programas de armamento e parariam a proliferação, se não fizerem o que disseram, estamos agora em posição de garantir que compreendam que haverá consequências», sublinhou.


Segundo um acordo recente conseguido nas últimas conversações multilaterais sobre o seu programa nuclear, a Coreia do Norte comprometeu-se a desmantelar a sua principal instalação, em Yongbyon, sob fiscalização dos Estados Unidos, e a fornecer uma lista completa do seu programa atómico até ao final do ano.

Em contrapartida, receberá uma ajuda energética, equivalente a um milhão de toneladas de combustível, incluindo as cem mil toneladas já fornecidas pela Coreia do Sul e pela China.


In Agência Financeira

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Ragazzi di Budapest (FdG Trieste) ---->DOWNLOAD<----

Avanti ragazzi di Buda
avanti ragazzi di Pest
studenti, braccianti, operai,
il sole non sorge più ad Est.

Abbiamo vegliato una notte
la notte dei cento e più mesi
sognando quei giorni d’ottobre,
quest’alba dei giovan’ungheresi.

Ricordo che avevi un moschetto
su portalo in piazza, ti aspetto,
nascosta tra i libri di scuola
anch’io porterò una pistola.

Sei giorni e sei notti di gloria
durò questa nostra vittoria
ma al settimo sono arrivati
i russi con i carri armati.

I carri ci schiaccian le ossa,
nessuno ci viene in aiuto
il mondo è rimasto a guardare
sull’orlo della fossa seduto.

Ragazza non dirlo a mia madre
non dirle che muoio stasera
ma dille che sto su in montagna
e che tornerò a primavera

Compagni noi siam condannati,
sconfitta è la rivoluzione
fra poco saremo bendati
e messi davanti al plotone

Compagno il plotone già avanza,
già cadono il primo e il secondo
finita è la nostra vacanza,
sepolto l'onore del mondo

Compagno riponi il fucile
torneranno a cantare le fonti
quel giorno serrate le file
e noi torneremo dai monti

Avanti ragazzi di Buda,
avanti ragazzi di Pest
studenti, braccianti e operai,
il sole non sorge più all'Est

Petição para o repatriamento de criminosos estrangeiros: mais de 200.000 assinaturas

A 10 de Julho de 2007, o Schweizerische Volkspartei (Partido Popular Suiço) lançou o abaixo-assinado “para repatriar os criminosos estrangeiros (inciativa sobre o repatriamento)” [1]. Essa petição exigia que os estrangeiros punidos por um delito grave fossem obrigados a abandonar o território suíço. Os estrangeiros que respeitem as regras do país e que trabalhem honestamente continuariam bem-vindos. Por outro lado, não seriam tolerados estrangeiros assassinos, violadores, parasitas da segurança social e criminosos violentos. Apenas três meses depois, mais de 200.000 cidadãos já assinaram a petição. Ao mesmo tempo, o SVP ganhou 2000 novos membros e recebeu através de doações perto de meio milhão de francos suiços.

Três meses depois de começar a recolha de assinaturas, o SVP recebeu 171.987 assinaturas, das quais 89.985 já foram aceites. Restam 20.000 a 30.000 assinaturas que ainda não foram deduzidas. Aproximadamente 90.000 assinaturas foram recolhidas em vários pontos do país, durante o dia de feriado nacional, por membros do partido e candidatos ao conselho nacional. A recolha terminará no fim do ano. Na Primavera de 2008, o SVP levará a petição à Chancelaria federal. Aí, este abaixo-assinado fará parte das petições que recolheram mais assinaturas durante o período de tempo mais curto.

O cartaz das ovelhas brancas e da ovelha negra entrará na história do SVP como um dos mais eficazes. Era previsível que os notórios inimigos do SVP e outros antiracistas loucos e incapazes recusassem compreender a mensagem do cartaz das ovelhas. Por cada ataque contra o SVP e contra a sua campanha pela petição do repatriamento (por exemplo, as críticas de Doudou Diène, comissário da ONU para o racismo, ou as afirmações da conselheira federal Micheline Calmy-Rey), o número de assinaturas quadruplicavam ou até quintuplicavam na semana seguinte.

Nunca antes durante uma campanha eleitoral tantos cartazes foram destruidos. É uma prova adicional da falta de argumentos dos adversários do SVP. As secções locais do SVP, assim como o secretariado geral do partido, formalizaram dezenas de queixas contra desconhecidos. Os concorrentes políticos do SVP tentaram ainda silenciar o partido, o única a invocar temas importantes durante este campanha eleitoral.

As 100.000 assinaturas necessárias ao formalização desta petição foram recolhidas num tempo record. O que não é nada de extraordinário, sabendo da quantidade de crimes violentos cometidos diariamente contra crianças, mulheres, homens e pessoas de idade. Nada ameaça a reputação da Suíça como a diminuição da segurança pública.

[cc] Novopress.info, 2007, Texto original cuja cópia e difusão são consideradas livres, desde que se mencione a fonte de origem [http://pt.novopress.info]


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quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Emigração portuguesa em polémico museu francês


Inauguração discreta gerou controvérsia O museu nacional da História da Imigração abriu ontem de forma discreta as portas ao público no Palácio da Porte Dorée em Paris, num momento em que a vida política francesa se encontra dominada pelo debate sobre a emigração. A abertura do museu, uma ideia de Lionel Jospin (PS) posteriormente incorporada ao programa político do anterior Presidente Chirac, fica marcada por uma "boa polémica", porque "significa muita publicidade", segundo declarações ao DN de Jacques Toubon, Presidente do Conselho de Orientação daquela instituição e antigo Ministro da Cultura.

Para a referida polémica terão contribuido dois factores: primeiro, cerca de oito académicos pediram a demissão da comissão instaladora do museu na Primavera passada, em sinal de protesto contra a instauração de um ministério da "imigração e da identidade nacional". Em segundo lugar, as declarações da secretária de estado da Política das Cidades, Fadela Amara (filha de imigrantes argelinos) incendiaram os media. Amara classificou de dégueulasse (repugnante) as actuais politícas governamentais de emigração, recusando a aceitar que a imigração "seja instrumentalizada" com fins políticos. Assim e apesar das tentativas de apaziguamento do porta-voz do partido no governo (UMP), a abertura do museu fez-se de forma discreta, o que levou a Liga dos Direitos do Homem e outras associações a apelar a uma "inauguração cidadã".

Polémicas à parte, o museu abriu as portas a um público diverso, onde franceses "tradicionais" se misturaram com franceses oriundos de todos os cantos do globo, entre magrebinos e africanos, portugueses e asiáticos. Cada uma das comunidades teve um lugar de acordo com a sua presença em França e a comunidade portuguesa não foi excepção.

Na entrada do museu diversos painéis explicam que a imigração não é um fenómeno novo em França e que os "estrangeiros sempre fizeram parte da construção da identidade nacional", explicou Toubon.

A força da comunidade portuguesa encontra-se presente desde o início da exposição, onde um esquema de diapositivos faz referência à chegada dos portugueses a Paris. Mas o museu não se fica pelas fotos. Uma entrevista a um emigrante português realizada pela France Inter em 1967, dá conta das preocupações deste em relação à educação. "Graças ao sistema de educação francês, os nossos filhos terão mais oportunidades. Se tivessem ficado em Portugal, ainda hoje seriam uns ignorantes como nós fomos". "Se acham que so nos preocupamos com bens materiais, vejam a diferença entre pais e filhos". O áudio é accessivel a todos os visitantes.

Recordações, malas, o primeiro contrato "de estrangeiro" de Batista de Matos nacido em 1946 em Alcandas e chegado a França em 1963. As fotografias que enviara ao seu pai e cartas que escrevera. Num dos sectores da exposição com o titulo "Au travail", o visitante fica a saber que "347.725 portugueses trabalhavam nas obras públicas francesas". Na secção "vida de cá, vida de lá", uma foto do grupo de ranchos dos Alto Minho, "elemento consolidante da identidade simbólica comunitária."

Fonte: DN

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Pai condenado por violar filha de 4 anos

Um pai que violou a filha de quatro anos de idade foi ontem à tarde condenado pelo Tribunal de Portimão, em cúmulo jurídico, à pena de sete anos e seis meses de prisão.



“O Tribunal não tem dúvidas de que o senhor fez sexo oral e manipulou sexualmente a sua filha, tal como ela contou em audiência, bem como que a ameaçou de que lhe cortava os braços e as pernas se contasse a alguém”, referiu o juiz José Sequeira, que proferiu a sentença.

Ivan Mereuta, de 49 anos de idade, servente de pedreiro, era acusado de um crime de abuso sexual de menores agravado, bem como de um crime de coacção grave, que o Tribunal deu como provados e pelos quais condenou o imigrante moldavo a, respectivamente, seis anos e seis meses e a dois anos de prisão. “Não se sabe o que lhe passou pela cabeça, mas o Tribunal sabe – e o senhor também – que essas coisas não se fazem. São dois crimes muito graves”, observou o magistrado, que alertou ainda Ivan Mereuta para o facto de a sua filha “ter de viver com isto durante o resto da sua vida”. “O senhor, por seu lado, terá de viver com o que fez na sua consciência e pedir perdão à sua filha, se ela lho quiser conceder”, acrescentou.

Os factos remontam a meados de 2006, quando o imigrante ficava em casa, em Portimão, a tomar conta da filha, A., enquanto a mãe ia trabalhar de noite. Por várias vezes, Mereuta despiu a menina e acariciou-lhe os órgãos sexuais, tendo mesmo chegado a tentar penetrar a vagina e o ânus da criança, o que só não concretizou porque esta tinha dores. Acabava por ejacular sobre o corpo da filha e, noutras ocasiões, obrigava-a a fazer sexo oral com ele (apesar de causar nojo à criança, que cuspia o esperma, tendo chegado mesmo a vomitar).

Na última sessão do julgamento, o arguido admitiu ter tido um envolvimento sexual com a criança, que justificou com o facto de estar alcoolizado. Disse ter pensado que estava na cama com a mulher e que se excitou, pelo que pode ter feito “qualquer coisa” com a menina.

Ivan Mereuta, que se encontrava em liberdade antes do julgamento – embora com obrigação de apresentação periódica às autoridades e proibido de contactar a filha –, vai agora ficar em prisão preventiva, a aguardar os posteriores trâmites do processo. Estes decorrem do recurso que o advogado João Grade, defensor oficioso do arguido, admite vir a apresentar.

A decisão do Tribunal de manter o moldavo em prisão preventiva nesta altura justifica-se pelo facto de se considerar haver “risco de fuga”, tanto mais que se trata de um “cidadão estrangeiro”.

PORMENORES

AMEAÇAS

Após os actos sexuais, Ivan Mereuta ameaçava a filha, então apenas com quatro anos de idade, de que lhe cortava os braços e as pernas com um serrote, caso ela contasse a alguém o sucedido.

INDEFESA

Para o Ministério Público, a menina encontrava-se “particularmente indefesa em razão da idade e por ser o próprio pai o seu agressor”. Este “agiu de forma livre e consciente”, com intenção “de satisfazer o seu desejo e caprichos sexuais”.

DENÚNCIA

O caso foi denunciado pela mãe da criança, que se apercebeu de que a filha estava a ser vítima de abusos sexuais. Mereuta foi detido a 4 de Dezembro de 2006.

Ana Palma


IN: Diario de Noticias

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Ericeira: Lei soltou suspeito por se apresentar à PJ


Homicida fica à solta

Os quatro amigos já estavam no chão quando um dos assaltantes os correu à facada. Um por um. Três recuperam no hospital mas um rapaz de 22 anos morreu com um corte na barriga. Os três brasileiros fugiram da Ericeira logo na madrugada de sábado, mas dois dias depois atenderam o telemóvel à Judiciária. Apresentaram-se voluntariamente e – ao abrigo da nova lei – voltaram para casa.


O grupo começou por tentar roubar um telemóvel, conforme o CM avançou no dia seguinte, mas a vítima contou com a ajuda de três amigos e resistiram ao assalto, na madrugada do último sábado. Mas um dos três brasileiros tinha uma faca: fez quatro vítimas no Largo de São Sebastião, Ericeira, e um rapaz de 22 anos ficou estendido, ferido de morte.

Os três amigos foram perseguidos na Ericeira e separaram-se durante a fuga, dois esconderam-se em Palhais e um no bairro dos Pescadores, já depois das 04h00. Estavam feridos e foram resgatados pelos bombeiros, recuperam agora no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

Os jovens têm entre os 20 e 22 anos e foram atacados pelo gang composto por brasileiros entre os 25 e 30, facilmente identificados pela Brigada de Homicídios, chamada ao local. José Britos ouviu gritos e “um deles só dizia ‘mata-os’”, contou esta testemunha ao CM.

Chegaram “num carro todo espatifado” e pararam mesmo à porta do casal Britos. “Parecia que andavam à procura de alguém” já no bairro dos Pescadores, acrescentou Rosa Britos, e o objectivo era apanharem Quico, sobrevivente do primeiro ataque. Os três brasileiros fizeram tudo para não deixar testemunhas mas Quico só foi encontrado uma hora depois, pelos bombeiros. E o barulho de “vozes em brasileiro” chamou a atenção dos vizinhos. A PJ recebeu várias descrições preciosas para a investigação.

Os inspectores passaram dois dias de trabalho no terreno, até que o cruzamento de informações lhes permitiu chegar ao número de telemóvel de um dos suspeitos. Mal atendeu recebeu logo um aviso: estava localizado, tal como os dois cúmplices, e os três só tinham a ganhar em se apresentarem voluntariamente em Lisboa, antes que os fossem buscar.

Ganharam mesmo, ao abrigo do Artigo 257.º, número 2, do novo Código de Processo Penal. “Ao apresentarem-se tem de se partir do princípio de que não há perigo de fuga. E não podem assim ser detidos”, adianta ao CM fonte judicial. Nem sequer o homicida, que correu quatro rapazes à facada. Saiu segunda-feira da PJ e foi para casa. Espera agora por ser presente ao juiz.

BASTA QUE SE ANTECIPEM À POLÍCIA

Disparou sobre a própria mulher, levou-a até ao hospital e entregou o revólver à PSP de Belém, Lisboa: à luz da nova Lei Penal é um homem livre, apenas porque se entregou. Foi este o primeiro caso depois de 15 de Setembro, quando o novo Código de Processo Penal entrou em vigor, e que o CM avançou duas semanas depois. A vítima não morreu “mas o crime é indiferente”, alertaram na altura fontes judiciais. A prova está agora no assalto da Ericeira, em que um rapaz de 22 anos não resistiu a um golpe de faca na barriga. “Agora fica à solta quem se antecipar ao mandado de captura – só tem de ser o próprio a apresentar-se à polícia”. Vai para casa e é notificado a comparecer em primeiro interrogatório judicial, “mas nunca antes de um mês depois”.

PORMENORES

EM PERIGO DE FUGA

Depois de serem presentes a primeiro interrogatório judicial, que não acontecerá “antes de um mês”, segundo fonte judicial, os suspeitos continuam em liberdade até ao julgamento, “sem perigo de fuga por se terem apresentado.” “Não há preventiva nestes casos...”

UM ANO EM CASA

Os três suspeitos devem voltar para casa depois de interrogados pelo juiz de Instrução Criminal e, entre inquérito, acusação e outros impasses legais, “podem passar um a dois anos em casa até ao julgamento”.

25 ANOS DE CADEIA

O assaltante que desferiu as quatro facadas num grupo de amigos incorre numa pena de 25 anos de cadeia: responde por um homicídio consumado e dois na forma tentada.

Henrique Machado

Novo cartaz do PNR está a suscitar uma opinião favorável entre os lisboetas














O novo cartaz do Partido Nacional renovador (PNR) está a suscitar uma opinião favorável entre os lisboetas. O PortugalDiário esteve, esta tarde, no Marquês de Pombal e ouviu algumas pessoas que não hesitam em dizer que os nacionalistas «têm razão».
«O cartaz está bem feito na medida em que reivindicam a liberdade do homem», disse um cidadão, que não quis ser identificado. «Estamos numa democracia e há liberdade de expressão. Se os de extrema-esquerda têm liberdade de falar, os de extrema-direita também têm que ter», frisou.
O PortugalDiário abordou um jovem estudante que, embora apressado, soltou um «eles têm razão».
«Este fim-de-semana lembrei-me deles», contou um senhor que passava em frente ao cartaz. «Tenho lá uns imigrantes no prédio que não merecem cá estar», gracejou. Contudo, «a lei é para ser cumprida. Com certeza que não é só perseguição», concluiu.
O cartaz foi colocado «numa altura oportuna, porque passou-se o 5 de Outubro, celebração da implantação da República, e um dos temas que tem estado na ordem do dia é a questão das diversas liberdades, tal como a liberdade de reunião, manifestação e de expressão», explicou Luís Guerreiro, um estudante lisboeta, ao PortugalDiário.
«Quanto a este caso específico, não lhes posso atribuir muita razão porque a lei é explícita. Mas concordo em absoluto que os nacionalistas de um modo geral, ou os partidos mais à direita do que o CDS-PP, são conotados com uma imagem extremamente negativa», continuou o estudante.
Num tom sarcástico, Luís Guerreiro acrescentou: «a cruz suástica é má, o martelo e a foice são aceitáveis. Hitler é mau, Estaline e Mao Tsé-Tung são aceitáveis».
«Não é uma grande surpresa
Contactado pelo PortugalDiário, o líder do PNR, José Pinto Coelho, não se mostrou surpreendido com a opinião destes lisboetas. «Não é uma grande surpresa», revelou. «Tenho ouvido opiniões e há uma dose de indignação nas pessoas», disse. «Se as coisas não são faladas as pessoas vão-se calando. Mas no fundo sei que esta é a opinião das pessoas», afirmou.
Para o líder, «as pessoas falam em cumprir a lei mas porque não sabem que existe uma ilegalidade muito grave». José Pinto Coelho explicou que com a entrada em vigor do novo Código de Processo Penal, o dirigente do PNR, Vasco Leitão, deveria ter sido libertado, mas foi redigida à pressa uma nova acusação, já depois do prazo, para manter este nacionalista preso.
«Isto é ilegal», assinalou.
Questionado sobre a escolta do cartaz, o líder informou que vai estar no Marquês «hoje ou amanhã à noite para dar apoio às pessoas». «Se os meus apoiantes têm estas reacções espontâneas eu tenho que ir lá dar o meu apoio. A proximidade com as bases é fundamental», defendeu.

http://www.portugaldiario.iol.pt/not...920&div_id=291

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

http://videos.sapo.pt/iIzsPhQ2HwfYZpl1AwZM


José (Carlos???) Pinto-Coelho Na Sic!

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

SOS Hipocrisia

por Miguel Vaz

Dirigentes do SOS Racismo, reunidos na Tocha, Coimbra, denunciaram um clima de terror em escolas e bairros residenciais da margem sul do Tejo, imputando a responsabilidade da situação a grupos de cabeças rapadas (skinheads).

Não fosse ser tão revoltante e esta afirmação daria vontade de rir. Quem não conhecer a margem sul do Tejo pode pensar que o terror é tal que os jovens têm medo de ir para a escola, têm medo de andar na rua. E é que têm mesmo! Existe realmente um “clima de terror em escolas e bairros residenciais da margem sul do Tejo”. A verdade é que este clima não se deve a terríveis skinheads nem a milícias de extrema-direita, mas sim a bandos de delinquentes de origem africana ou etnia cigana. Esta é a verdade e pode ser confirmada por 90% da população estudantil da margem sul, incluindo gente pertencente a todas as minorias étnicas.

Mas quem é afinal Nuno Chullage, o representante do SOS Racismo que proferiu esta afirmação? Nuno Chullage, para além de militar nessa sinistra organização chamada SOS Racismo, não é nada menos do que rapper da Arrentela, apoiante do Bloco de Esquerda e próximo do auto-denominado Red Eyes Gang, ilustre bando de criminosos do bairro da Arrentela dedicado à violência, ao roubo e referenciado por tiroteios e várias mortes. Chullage é o mesmo que numa entrevista ao jornal Ruptura, órgão oficial de um dos grupos que formam o Bloco de Esquerda, respondeu que «os imigrantes têm o direito de vir para a Europa buscar aquilo que o Ocidente lhes tem vindo a roubar» e que «tu não tens aquilo que os outros têm e queres ter. Não digam que um gajo de 12 anos que foi roubar uns ténis é mau ou de um gang!».

Afirmar que são os skinheads os responsáveis pelo clima de terror que se vive nas escolas da margem sul não é apenas atirar areia aos olhos das pessoas. É uma desconsideração para com aqueles que todos os dias são assaltados e agredidos a caminho de casa ou da escola por grupos de delinquentes de origem africana ou etnia cigana. Todos aqueles que se sentem como estrangeiros na sua própria escola, encurralados entre danças de kizomba e diálogos em crioulo. Todos aqueles que vivem sujeitos a serem esfaqueados à saída da escola por causa de 2 euros. Não admira por isso que alguns desses jovens, fartos de serem enxovalhados, mal-tratados, agredidos e ignorados, se revoltem e se revejam na única alternativa que, embora possa ser perigosa, é a única que realmente existe para além do politicamente correcto das televisões e da hipocrisia do SOS Racismo.



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Administração vai "iniciar procedimentos legais" contra José Rodrigues dos Santos


Polémica na RTP

Administração vai "iniciar procedimentos legais" contra José Rodrigues dos Santos

A administração da RTP anunciou hoje que vai "iniciar procedimentos legais" contra o jornalista José Rodrigues dos Santos na sequência das acusações deste sobre alegadas ingerências do conselho de administração em matéria editorial.


"O Conselho de Administração decidiu iniciar os procedimentos legais que as circunstâncias requerem" face às declarações de José Rodrigues dos Santos ao jornal Público, do dia 7 de Outubro, afirma hoje a administração em comunicado, sem concretizar que medidas irá tomar.


Em entrevista dada domingo passado à revista Pública, o pivot da RTP afirmou que a administração da RTP interferiu na nomeação de Rosa Veloso para correspondente em Madrid em 2004, decisão que, segundo defendeu, compete apenas à Direcção de Informação.


A alegada interferência levou José Rodrigues dos Santos a demitir-se, juntamente com a restante equipa da Direcção de Informação.


No comunicado hoje divulgado, a administração "repudia veementemente (as afirmações de José Rodrigues dos Santos), por serem falsas" e atribui-lhes "a maior gravidade, uma vez que põem em causa a imagem da RTP, designadamente no que toca à informação prestada aos portugueses".


Avisando que o jornalista "terá de fundamentar" as acusações feitas à administração da empresa - de interferência em matéria editorial, de veicular para a Direcção de Informação recados dados pelo poder político e de sujeitar o jornalista a tratamentos indignos -, o Conselho de Administração rejeita as críticas e acusa José Rodrigues dos Santos de adoptar uma "estratégia de vitimização e busca de protagonismo".


Administração quer "esclarecimento rigoroso"


O administrador da RTP Luís Marques disse entretanto à Lusa que os procedimentos anunciados pela administração contra José Rodrigues dos Santos serão concretizados, numa primeira fase, num "esclarecimento rigoroso" das acusações avançadas pelo jornalista.


"A primeira fase (dos procedimentos legais) será um esclarecimento rigoroso do que realmente foi dito aos vários órgãos de informação", afirmou Luís Marques.


O mesmo responsável adiantou que "ainda não se está numa fase de processo disciplinar", sem afastar a possibilidade dessa medida ser adoptada.


Com Lusa

terça-feira, 9 de outubro de 2007

A radio italiana com programa portugues

O outro lado do mito

(via Diário de Notícias) “Disparei uma bala de calibre 32 contra o hemisfério direito do seu cérebro que saiu pela têmpora esquerda. Ele gemeu por uns momentos e depois morreu.” Esta é a fria descrição feita por Ernesto Guevara do momento em que executou Eutimio Guerra, um camponês que servia de guia aos “barbudos” na Sierra Maestra e que se revelou um traidor. É o outro lado do revolucionário que ficou esquecido atrás da imagem de herói de Che, que começou a nascer no dia da sua morte, há 40 anos, em La Higuera, na Bolívia.

The Hidden Face of Che (A Face Escondida de Che), escrita pelo exilado cubano Jacobo Machover, é a mais recente biografia do médico cubano-argentino que se juntou a Fidel Castro no México, chegou a Cuba no iate Granma e após três anos de guerrilha nas montanhas cubanas, entrou vencedor em Havana.

No livro, destaca-se o papel de Che e o seu envolvimento na execução dos “traidores” e dos “contra-revolucionários”, nomeadamente na prisão de La Cabaña onde em seis meses, diz o autor, foram executados 180 prisioneiros após julgamentos sumários. “Ele subia a um muro e deitava-se de costas a fumar um charuto enquanto assistia às execuções”, escreve Machover, citando um dos antigos camaradas de Che, Daniel Alarcón Ramirez.

“Atacar uma figura quase lendária não é uma tarefa fácil”, disse o autor ao The Sunday Times. “Ele tem tantos defensores. Eles forjaram o culto de um herói intocável”, acrescenta, apontando, antes de mais, o dedo aos “intelectuais” franceses que visitaram Havana nos primeiros anos do regime.

Mas os seus carrascos acabaram também por ser aqueles que potenciaram o mito. Depois de capturado a 8 de Outubro de 1967 na quebrada do Churo, após 11 meses de guerrilha na Bolívia, Che Guevara foi executado um dia depois. Além da célebre fotografia de Alberto Korda, tirada em 1960, as imagens do seu cadáver do boliviano Freddy Alborta, a lembrar as de um Cristo barroco, também serviram para o imortalizar. Depois de o exporem à curiosidade mundial, os seus executores cortaram-lhe as mãos - para dificultar a identificação - e enterraram-no em segredo. O corpo só seria descoberto três décadas depois.

Tendo sido morto aos 39 anos, Che também escapou à decadência física, que agora vemos em Fidel Castro (dois anos mais velho), e à decadência política daquilo em que acreditava e que culminaria na queda do muro de Berlim e da União Soviética. Na realidade, a vida do Che esteve marcada pelas derrotas. “Como médico, nunca exerceu a profissão. Como ministro e embaixador, não conseguiu o que queria. Como guerrilheiro, foi eficiente apenas a matar por causas sem futuro”, disse à revista brasileira Veja o historiador cubano Jaime Suchlicki.



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domingo, 7 de outubro de 2007

Triatlo: Vanessa atinge novo recorde


Grécia
Triatlo: Vanessa atinge novo recorde

A atleta portuguesa Vanessa Fernandes igualou este domingo o recorde de vitórias em provas da Taça do Mundo de triatlo da lendária Emma Snowsill, sua antecessora, ao vencer em Rodes, na Grécia, alcançando o seu 19º triunfo global, sexto da época.


"Nunca falo de recordes, nunca, nunca. Não sei porquê, mas é algo de que nunca falo. Mas é bom vencer 19 taças do Mundo. Penso que é óptimo para Portugal e para mim ter apenas 22 anos e ter já este recorde. Tenho de estar contente", disse a atleta portuguesa no final da prova.

Vanessa Fernandes completou a prova em 2:02.06 horas, impondo-se à britânica Andrea Whitcombe por 59 segundos e à checa Vendula Frintova por 1.15 minutos.


A atleta lusa foi a segunda a cumprir o primeiro sector, os 1.500 metros de natação, e a primeira avançar para o sinuoso e técnico segmento de ciclismo (40 km). No entanto, a especialista suíça Nicola Spirig forçou a junção à quarta das oito voltas ao circuito e acabou por chegar ao lado da portuguesa à segunda transição com 20 segundos de avanço sobre as perseguidoras. Assim que iniciaram os 10 quilómetros de corrida, Vanessa Fernandes destacou-se e avançou para a vitória sem oposição, sendo a única a cumprir os 10.000 metros finais abaixo dos 35 minutos (34.56).

Bárbara Clemente, a outra portuguesa em prova, terminou em 47º, com 2:12.22 horas, entre as 53 triatletas que terminaram.

Bruno Pais e Duarte Marques participam na corrida de elites masculinos.


CM

sábado, 6 de outubro de 2007

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Fábrica de cerveja fecha e deixa 40 sem trabalho


José Anacleto tem 49 anos de idade e 34 a trabalhar na fábrica da Unicer de Loulé, onde participou na montagem do próprio edifício. Ontem foi surpreendido, como todos os 62 trabalhadores da fábrica, pelo anúncio do encerramento e consequente despedimento colectivo.

“Estou a pagar casa, carro, nós metemo-nos nos empréstimos e agora?” perguntava-se à saída da unidade da Unicer. A José Anacleto, a empresa propôs a recolocação, como a “um terço do total de trabalhadores” da fábrica, explica Alexandra Amorim, relações públicas da Unicer. Mas existem os problemas de mudar toda uma vida para Santarém ou Leça do Balio, onde a empresa tem as duas outras fábricas.

E se a um terço foi proposta a recolocação, cerca de 40 outros trabalhadores apenas têm como opção a indemnização que a empresa está a oferecer. Este encerramento faz parte de um plano de reestruturação da empresa que prevê a dispensa de 400 trabalhadores.

A Unicer paga um ordenado por cada ano de trabalho e, depois, um bónus de mais um quarto sobre o valor total. “Uma proposta acima do exigido por lei”, garantiu o presidente da Unicer, Pires de Lima, que assegurou que os trabalhadores dispensados terão “um tratamento especial”.

No entanto, para o Sindicato da Indústria da Alimentação e Bebidas (SINTAB) “o que importa é a defesa do emprego dos trabalhadores”, argumenta Carlos Rodrigues, dirigente da zona Sul do SINTAB.

Por isso, no plenário de trabalhadores, que se realiza, hoje, às 14h00, o sindicato vai propor “o enveredar por formas de luta para conservar os postos de trabalho”, adianta ainda Carlos Rodrigues. Quais serão essas formas de luta é ainda uma incógnita.

Ontem à tarde, à saída da fábrica da Unicer as opiniões dividiam-se. Entre aqueles que perto da idade da reforma aceitavam o facto como uma fatalidade. “Já se falava desta hipótese há vários anos”, admitiam. E os que se recusavam a compreender a decisão da empresa em encerrar a unidade. “A fábrica trabalhava praticamente a cem por cento”, defendiam. Pires de Lima disse que a fábrica de Loulé foi mantida a trabalhar “artificialmente”.

EMPRESA

LUCROS A TRIPLICAR

A Unicer espera triplicar os resultados líquidos em 2007, chegando aos 36,8 milhões de euros e subir as vendas líquidas em 10 por cento até aos 485 milhões de euros.

AJUDA

Aos trabalhadores a quem seja proposta a recolocação numa das duas outras fábricas do grupo e a aceitem é dada uma ajuda de seis mil euros para suportar a deslocação.

INVESTIMENTO

Para conseguir aumentar a produção nas fábricas de Santarém e Leça do Balio, de forma a não se notar o encerramento da unidade de Loulé, a Unicer vai investir na remodelação e modernização das fábricas que continuam abertas e vão assegurar o abastecimento ao Sul.

http://www.correiodamanha.pt/noticia...365&idCanal=11

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Turquia é um bom vizinho, mas não é Europa


Giscard D`Estaing diz que «não há mais países para aderir à UE»

«A Europa está unida, não a dividam mais», afirmou esta manhã o antigo Presidente francês Giscard D`Estaing, que esteve no Porto para receber o Doutoramento Honoris Causa da Universidade Lusíada do Porto. O político, que teve um papel muito importante na integração europeia, esclareceu que para entrar na UE não basta querer, é preciso reunir um conjunto de características que se prendem com a identidade europeia.

D`Estaing afirmou até, que, neste momento, não há mais nenhum país que possa entrar, «talvez alguns países dos Balcãs, daqui a uns anos». De fora ficaria a Turquia que, para Giscard D`Estaing, «é um bom vizinho, um vizinho forte, mas não é Europa, é outra coisa».

Pai do Tratado Constitucional Europeu, que acabou pode ser abandonado, Giscard D`Estaing mostrou-se satisfeito com o texto do Tratado Reformador, a grande bandeira da Presidência portuguesa. «Não tem mais nada do que tinha o texto anterior e tem o essencial do outro». D¿Estaing faria apenas um «melhoramento»: introduzir a questão sobre os símbolos europeus, que estavam no Tratado anterior e foram omitidos neste.

O responsável acredita que o Tratado reformador será aprovado. «Somos 27, 25 estão a favor, penso que a Grã-Bretanha também acabará por aceitar. E não acredito que seja a Polónia a bloquear um texto que seja aprovado por todos os outros».

Durante o discurso, Giscard D`Estaing disse mesmo que, «os Estados-Membros têm direito a ter dúvidas sobre a integração europeia, o que não podem é atrasar o processo para todos os outros». E deu ainda uma solução à semelhança da que foi encontrada, por exemplo, para a moeda-única: «os estados podem definir o ritmo seguir, definir um estatuto especial. A integração é que não pode parar». Afirmou.

É importante esclarecer

Para Giscard D`Estaing, a União Europeia «não está a viver um bom momento» e se, em parte tem a ver com os problemas que a conjuntura económica tem acarretado a cada Estado-Membro, também tem a ver com a «confusão» acerca do que é pertencer à UE. «Os cidadãos não sabem bem o que a União Europeia lhes dá», disse D`Estaing. Mas esta confusão também se verifica ao nível político. «Os governantes dos Estados-Membros não sabem bem qual o papel que lhes compete a eles e quais os que são da competência das instituições europeias. O mesmo se passa com os responsáveis europeus».

Por isso, para D`Estaing é importante pôr fim ao «divórcio» entre os cidadãos e os responsáveis e, para que isso aconteça, é muito importante que todos saibam concretamente quais são os seus deveres e os seus direitos, é importante que «os textos sejam claros».


Ainda relacionado com o tema:

Presidente turco insiste na adesão à UE


O presidente turco, Abdullah Gul, pediu hoje, na sessão inaugural do novo parlamento do país, eleito a 22 de Julho, que sejam prosseguidas as reformas que visam facilitar a integração da Turquia na União Europeia, noticia a Lusa.
«Não tenho qualquer dúvida de que o parlamento desempenhará um papel primordial no prosseguimento e reforço das reformas», declarou.

O presidente dirigia-se aos parlamentares durante a sessão inaugural da assembleia saída das eleições antecipadas, convocadas após uma crise política desencadeada por um veemente campanha laica contra a candidatura de Gul, um antigo islamita, à presidência da República.

As eleições foram vencidas por larga margem pelo Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP, no poder, oriundo do movimento islamita) a que pertencia Gul antes da sua eleição para a presidência.

A adesão de Ancara à UE sofreu um duro golpe em 2006, quando Bruxelas suspendeu as conversações sobre oito dos 35 capítulos de negociações que todos os países candidatos devem completar, depois da recusa de Ancara de abrir os seus portos a Chipre, país membro da UE não reconhecido pela Turquia.

Enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros do primeiro governo do AKP, que ascendeu ao poder em 2002, Gul fez da integração na UE o seu principal cavalo de batalha, conseguindo lançar as conversações de adesão em Outubro de 2005.

fonte:
http://www.portugaldiario.iol.pt/not...513&div_id=291
http://www.portugaldiario.iol.pt/not...=291&id=860577

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Portugal e Espanha apresentam propostas conjuntas sobre imigração



O vice-presidente do Governo espanhol, Teresa de la Vega, afirmou hoje que Portugal e Espanha decidiram apresentar nas próximas cimeiras e conferências internacionais cinco propostas conjuntas para regulação e integração do fenómeno da imigração.

A «número dois» do executivo de Madrid falava após ter estado reunida com o primeiro-ministro, José Sócrates, em São Bento, num encontro em que fundamentalmente se debateu a agenda da actual presidência portuguesa da União Europeia em relação à imigração.
«Espanha e Portugal partilham os mesmos pontos de vista sobre a importância do tema e sobre as soluções. Ambos os países querem uma imigração legal, ordenada, com condições de integração e com base numa política de cooperação com os países de origem», declarou Teresa de La Vega.
Nesse sentido, a vice-primeiro-ministro espanhola adiantou que Portugal e Espanha vão apresentar «cinco propostas» conjuntas em todas as cimeiras políticas e conferências internacionais em que esteja em debate o tema da imigração.
«Na próximas cimeiras, ainda durante a presidência portuguesa, Portugal e Espanha vão defender a criação de balcões únicos nos países de imigração, nos quais se facilitará informação sobre as expectativas em termos de mercado de trabalho nos países de destino», disse. Teresa de La Vega referiu que a experiência do balcão único já se faz no Mali, «importando agora generalizá-la».
A segunda proposta luso-espanhola prevê a criação de redes de estabelecimentos escolares nos países de origem da imigração, em que se faça alguma formação em matéria de habilitações para se exercer uma função nos países de destino da imigração.
«Neste domínio, o Senegal está já algo avançado», comentou a número dois do executivo socialista de Madrid.
De acordo com Teresa de La Vega, as outras três propostas luso-espanholas consagram o princípio da integração e da imigração legal do ponto de vista político, condenam a imigração ilegal e defendem «o aumento do montante disponível no fundo comunitário destinado a apoiar o retorno dos imigrantes aos seus países de origem».
«O fundo da UE para apoiar o retorno dos imigrantes tem que possuir um nível de financiamento maior», sustentou a vice-presidente do Governo de Espanha.

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Pol...ntent_id=58661

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Casa d’Italia Prati

Depois de 25 de Junho de 2007 [1], 28 famílias em dificuldades financeiras foram alojadas numa OSA (Occupazione a Scopo Abitativo, ou Ocupação com Propósito Habitacional em português), na zona de Prati, em Roma. O edifício encontrava-se abandonado há mais de 5 anos.

Para além das famílias, associações desportivas como um antigo clube de boxe de Roma também foram albergadas. O desporto é, com efeito, um elemento essencial para guiar a juventude de outra maneira abandonada na rua.

Esta OSA abriga também uma associação de mulheres vocacionadas para a família e realização artística. Um projecto de infantário gratuito está também em processo de instalação. Uma sessão de cinema é organizada uma vez por semana, seguida de debates e conferências. Não se pode deixar de referir a biblioteca, a publicação de uma revista local e diversos projectos artísticos.

A Casa d’Italia Prati devolveu um tecto a 28 famílias. Cada família dispõe de casa-de-banho e cozinha. Podem a partir de agora viver com dignidade e respeito, longe da visão materialista do mundo.
Mais que um simples espaço para viver, a Casa d’Italia Prati é um verdadeiro centro político, social e cultural.

[cc] Novopress.info, 2007, Texto original cuja cópia e difusão são consideradas livres, desde que se mencione a fonte de origem [http://pt.novopress.info]