terça-feira, 10 de abril de 2007

Preso foge algemado às muletas

Um preso algemado às muletas que usa para andar desde que levou três tiros numa tentativa de assalto conseguiu escapar da escolta policial no Fórum de Franca (a 395 km de São Paulo), e percorreu cerca de trinta metros. Só parou depois de ser novamente baleado pela polícia militar, noticia a Globo.

O rapaz de 21 anos participou de uma tentativa de assalto há dois meses e levou três tiros: um no pé esquerdo e dois na parte de trás de cada um dos joelhos.

Nesta terça-feira, foi levado ao Fórum de Franca para ouvir testemunhas do processo em que é réu. Ao fugir, foi baleado novamente, desta vez na virilha e na barriga. Está internado na Santa Casa de Misericórdia de Franca e, de acordo com o pai, está inconsciente, mas os médicos garantem que está a recuperar bem.

O pai do detido disse que até domingo passado o filho mal conseguia andar e ficou surpreso com a desenvoltura do jovem: «OO que ele fez foi uma coisa difícil», disse.
Para o pai, o que fizeram com o recluso «foi uma cobardia» porque havia muitos polícias perto, que poderiam detê-lo sem uso de armas de fogo.

«Imagine uma pessoa desarmada, algemada às muletas, não oferece risco nenhum. Correram o risco de acertar noutras pessoas que estavam perto», afirmou.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Portugal, o Brasil da Europa daqui a pouco tempo? se continuar assim SIM

Cônsul do Brasil
200 mil brasileiros

O cônsul do Brasil em Lisboa admitiu ontem que possam viver em Portugal entre 200 a 250 mil brasileiros, apesar da inexistência de dados oficiais.

Júlio Zelner Gonçalves adianta que o número de ilegais deverá ultrapassar os 50 mil. Os brasileiros são a maior comunidade estrangeira em Portugal.

http://www.correiodamanha.pt/noticia...Canal=21&p=200

domingo, 8 de abril de 2007

Turismo @ cova da moura [deveras interessante]

Isto e surreal.
Ja se organizam visitas turisticas a Cova da Moura
Disseram-me mas nao acreditei, mas e mesmo verdade:


Associações: Turismo na Cova da Moura

Associação Moinho da Juventude dá a conhecer "África na Cova da Moura" e o melhor que este bairro tem a oferecer.

O lema desta inicitiva é "Aqui, um outro mundo é possível, se a gente quiser!" e as sugestões são muitas para que cada visitante componha o seu próprio roteiro de visita ao bairro:

- Os sabores da cozinha africana nos restaurantes do bairro;
- Os frutos, legumes e especiarias aricanos;
- A música e o artesanato africanos;
- A arte dos cabeleireiros africanos;
- O jogo do Uril e as suas aplicações na aprendizagem da matemática;
- A literatura africana na biblioteca do Moinho;
- As Batuqueiras do Finka Pé, portadoras de uma expressão cultural do século XVII;
- O Funaná tradicional e as danças com Ta kai ta Rabida;
- Curso de danças africanas;
- A exposição fotográfica "Crescer com Dignidade";
- As plantas medicinais que nascem espontaneamente no bairro;
- A comunidade africana do bairro, a sua história e cultura.

Para além destas sugestões é possível ainda conhecer as propostas de requalificação do bairro e, através de uma marcação prévia, escolher o roteiro que mais lhe agradar. Assim, nos próximos seis meses, a Associação Moinho da Juventude vai promover passeios turísticos pelas ruas e comércio da zona, abertos a todos os interessados. Os objectivos desta iniciativa passam sobretudo por promover uma opinião pública positiva acerca do bairro e dos seus moradores bem como pela divulgação da cultura, actividades e potencialidades do bairro.

Para marcações e mais informações contactar:

Associação Cultural Moinho da Juventude
Contacto: Heidir / Cristina
Travessa do Outeiro, nº1 Alto da Cova da Moura
2610-201 Buraca - Amadora
Tel.: 21 497 10 70 / 21 490 51 20
Fax: 21 497 40 27
E-mail:moinhojuventude@mail.telepac.pt
www.terravista.pt/ancora/1839

Roubar com carrinha roubada e bebe ao colo xD

Um grupo de seis pessoas foi detido em Barcelos na sequência de um assalto a um armazém de vestuário. Os suspeitos – que seguiam na companhia de um bebé de dois anos – tentaram fugir para a auto-estrada A11, mas acabaram por ser interceptados após a mobilização de várias patrulhas da GNR.



Segundo fonte policial, a detenção ocorreu após alerta do funcionário de armazém em Lijó, onde o grupo – quatro homens e duas mulheres de etnia cigana, com idades entre os 23 e os 46 anos – furtou dois caixotes com camisolas e calças de senhora, ao final da tarde de quinta-feira.

A GNR de Barcelos lançou para o terreno duas patrulhas e vários carros descaracterizados, que percorreram a zona no encalço de um furgão de marca Mercedes Vito, cuja matrícula havia sido anotada por um morador de Lijó. Percorrendo sempre estradas secundárias, os suspeitos foram interceptados cerca de meia hora depois. Graças às viaturas distribuídas no terreno, a GNR barrou a EN 205-1, que liga as freguesias de Pousa e Martim, quando os assaltantes se encontravam já muito perto do nó de acesso à A11, que liga Guimarães a Esposende.

Para além do material apreendido, os agentes foram surpreendidos pela presença de um menino de dois anos de idade, que foi entregue a um familiar por indicação judicial. Os seis suspeitos foram presentes a tribunal ontem à tarde, ficando sujeitos a apresentações periódicas.

MATERIAL ROUBADO ERA PARA VENDA

“Roubávamos para vender na feira”, confessaram às autoridades os seis assaltantes detidos pela GNR em Barcelos. A viverem no concelho da Maia – apesar de terem residência oficial em diferentes zonas do País, como Alentejo, Amadora e Porto –, os suspeitos estão referenciados por outros assaltos. Como actividade principal, indicaram ser feirantes.

Para além dos dois caixotes de camisolas e calças de senhora roubados do armazém de Lijó, a GNR recuperou embalagens de champô, óleos de protecção capilar, cremes recuperadores, protectores solares e sacos de brindes. Foi também apreendida a Mercedes Vito, sob a qual pendia desde 2005 um mandado de apreensão, supostamente por falta de pagamento ao anterior proprietário.
Mário Fernandes

correio da manhã

Professora Atacada No Autocarro Por Chinês

Professora agredida no autocarro
Celeste Sales vinha a uma junta médica e acabou nas urgências do hospital, agredida por um passageiro de nacionalidade chinesa. Para além dos óculos estragados, ainda levou três pontos no sobrolho

Uma professora foi agredida anteontem no autocarro da Rodoviária Nacional, que fazia a ligação entre Viseu e Coimbra, por um passageiro de origem chinesa. Celeste Sales não encontra explicações para o sucedido, razão pela qual vai avançar com uma queixa em tribunal.
«Em Santa Comba Dão, entrou um casal de chineses, acompanhado por um bebé, muito mal-educados, que se dirigiram a mim para sair do lugar que era deles», conta, ainda mal refeita do susto, antes de explicar que acedeu ao pedido e lembrar que «as pessoas vêm sempre nos lugares trocados».
A intenção da viagem passava por marcar presença numa junta médica da Direcção Regional de Educação do Centro. Uma situação que acabou por estar na origem do problema, uma vez que ao mudar de lugar deixou cair uma pasta com vários documentos.
«Os papéis espalharam-se e alguém viu que vinha a uma junta médica. Começaram logo a dizer que era professora, que tinha feito mal a algum aluno e virou-se toda a gente contra mim a favor dos chineses», referiu para, de seguida, passar a descrever a agressão do homem de 28 anos.
«De repente, olhei para trás a dizer à senhora para ter respeito e o rapaz deu-me um murro». O motorista do autocarro parou a camioneta perto de Penacova e chamou a GNR, que tomou conta da ocorrência e identificou o agressor, tendo Celeste Sales sido transportada de ambulância às urgências dos Hospitais da Universidade de Coimbra.
Segundo a professora, que exerce a profissão há 11 anos, o casal de chineses «vive da Segurança Social e não tem morada própria, apesar de se saber que residem em Lisboa». Natural de Guimarães, a vítima, de 42 anos, está a dar aulas em Viseu e lamenta que os restantes passageiros tenham dito que «vinham a dormir».
«Fiquei cheia de sangue, com os óculos partidos e levei três pontos no sobrolho», contou, entristecida, lamentando que «as pessoas tenham dito que se vinha a uma junta médica era porque tinha batido nalgum aluno e era merecido que me fizessem o mesmo».

sábado, 7 de abril de 2007

è normal um preto ser recista para um branco...


BRASÍLIA - A ministra Matilde Ribeiro, titular da Secretaria Especial de Política da Promoção da Igualdade Racial (Seppir), diz que considera natural a discriminação dos negros contra os brancos.
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Em entrevista à BBC Brasil para lembrar os 200 anos da proibição do comércio de escravos pele Império Britânico, tido como o ponto de partida para o fim da escravidão em todo o mundo, ela disse que "não é racismo quando um negro se insurge contra um branco".
"A reação de um negro de não querer conviver com um branco, eu acho uma reação natural. Quem foi açoitado a vida inteira não tem obrigação de gostar de quem o açoitou”, afirmou.
Ribeiro disse que ainda vai demorar até que as políticas públicas implantadas nos últimos anos comecem a dar resultados concretos e diminuam a diferença econômica e social entre as populações branca e negra do país.
“Ainda temos muito o que fazer”, afirma, enumerando ações que já começaram, como na área de educação e saúde. Ela diz que, embora a abolição da escravatura tenha chegado atrasada ao Brasil, hoje o país tem uma das legislações mais avançadas do mundo em relação a direitos iguais, mas ainda falta uma mudança de postura da sociedade.

De acordo com as estatísticas, a proporção de negros abaixo da linha da pobreza na população brasileira é de 50%, enquanto entre os brancos é de 25%. Quando isso vai começar a mudar?


As ações neste momento ainda são na ordem da estruturação das políticas. Por exemplo, no Ministério da Saúde estamos incluindo o quesito cor nos formulários. Precisamos ter referência do que adoece e morre a população brasileira, para poder ter programas específicos.

A secretaria já tem quatro anos, o que se pode perceber de resultado prático neste período?


Na educação, uma lei de 2003 obriga o ensino da história e cultura afro-brasileira para as crianças, desde o início. O processo de implementação está em curso. É muito difícil ter números, resultados concretos. Mas já tem alguns resultados. Por exemplo, o (programa) Prouni, de bolsas de estudos para alunos carentes de escolas, já concedeu em menos de três anos mais de 200 mil bolsas no Brasil, dos quais 63 mil negros e 3 mil indígenas.

E em quanto tempo a senhora acha que poderemos ter uma situação de igualdade, onde as pessoas sejam julgadas pelo mérito, independentemente da raça?


O Brasil tem 507 anos. Há quase 120 anos, em 1888, foi assinado um decreto como este que o presidente assinou dizendo que não havia mais escravidão no Brasil. Só que não houve uma seqüência. Hoje, o fato de os negros e os indígenas serem os mais pobres entre os pobres é resultado de um descaso histórico. Então fica muito difícil hoje afirmar quanto tempo.

Como o Brasil se coloca no contexto internacional? O Brasil gosta de pensar que não tem discriminação e gosta de se citar como exemplo de integração. É assim que a senhora vê a situação?


É o seguinte: chegaram os europeus numa terra de índios, aí chegaram os africanos que não escolheram estar aqui, foram capturados e chegaram aqui como coisa. Os indígenas e os negros não eram os donos das armas, não eram os donos das leis, não eram os donos dos bens de consumo. A forma que eles encontraram para sobreviver não foi pelo conflito explícito. No Brasil, o racismo não se dá por lei, como foi na África do Sul. Isso nos levou a uma mistura. Aparentemente todos podem usufruir de tudo, mas na prática há lugares onde os negros não vão. Há um debate se aqui a questão é racial ou social. Eu diria que é as duas coisas.

E no Brasil tem racismo também de negro contra branco, como nos Estados Unidos?


Eu acho natural que tenha. Mas não é na mesma dimensão que nos Estados Unidos. Não é racismo quando um negro se insurge contra um branco. Racismo é quando uma maioria econômica, política ou numérica coíbe ou veta direitos de outros. A reação de um negro de não querer conviver com um branco, ou não gostar de um branco, eu acho uma reação natural, embora eu não esteja incitando isso. Não acho que seja uma coisa boa. Mas é natural que aconteça, porque quem foi açoitado a vida inteira não tem obrigação de gostar de quem o açoitou.

Este mês, a Inglaterra comemora os 200 anos da proibição do comércio de escravos, coisa que no Brasil só aconteceu muito tempo depois. O Brasil ainda continua atrasado nesta área?


Não, nós temos acompanhado os fóruns internacionais. O Brasil é um dos países mais progressistas neste aspecto de legislação e de ação efetiva. A legislação no Brasil é extremamente avançada. Não é pela via legal que o racismo acontece. O que falta é mudança de postura das pessoas. Não adianta só o governo fazer. Muito já foi feito, mas como você disse no início: alterou os índices? Ainda não, portanto temos muito a fazer.

Fonte :
www.estadao.com.br/ultimas/nacional/noticias/2007/mar/27/84.htm

Hey

Olá

Sou um rapaz do Montijo em que não posso me identificar totalmente por desrespeito moral de terceiros.

Fiz este blog para expor as minhas ideias e não insultar ninguém simplesmente para todos poderem ver o lado ocultado da sociedade onde vivemos.

Será posto vorações semanalmente.

Para questões/sugestões andre.guitarrista.69@gmail.com