sábado, 13 de setembro de 2008
11 de Setembro: 35 anos da libertação do Chile
http://www.youtube.com/watch?v=Sxfl-IAqIU4
PUEBLO CELEBRA MUERTE DE ALLENDE Y FIN DEL MARXISMO:
http://www.youtube.com/watch?v=2no0V2UepYY
HIMNO DEL 11 DE SEPTIEMBRE:
http://www.youtube.com/watch?v=5QksV...eature=related
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
O Sangue e a Terra
– O que é a Nação?
- O conjunto de homens ou de povos que têm a mesma origem, a mesma língua, o mesmo carácter, os mesmos costumes, as mesmas leis fundamentais, as mesmas glórias, as mesmas tendências ou aspirações, os mesmos destinos.
- De todas essas propriedades, quais são as que essencialmente constituem a nacionalidade?
- Em primeiro lugar, o sangue, raça ou origem; em segundo lugar, a língua. As outras propriedades não são mais que consequência dessas duas, e singularmente da primeira.
- O que se deve ter em conta para conhecer a Pátria de um individuo?
- À raça a que pertence, ao apelido que apresenta.
- Porquê ao amar a Pátria amamos também a terra onde a Pátria está estabelecida?
- Porque essa terra foi a morada e propriedade dos nossos maiores que durante séculos a ocuparam e cultivaram; porque é o baluarte em que se defendeu a nossa raça; porque encerra as cinzas dos nossos antepassados e foi regada com o seu sangue, lágrimas e suores, porque nela estão encravados os templos que a Cristo elevaram os nossos padres e onde milhares de vezes dirigiram ao céu as suas preces; porque é como uma herança bendita que aos seus filhos legaram depois de a trabalharem e de a cultivarem.
- No que constituem os deveres de um homem para com a Pátria?
- Trabalhar sem descanso pela conservação ou restauração da raça, língua, leis, instituições políticas, costumes, carácter, tradições, artes, território e demais elementos constitutivos da Pátria ou nacionalidade.
- Como trabalhar pela conservação da raça?
- Impedindo ou diminuindo com os seus conselhos e diligências os matrimónios dos seus compatriotas com pessoas de estranhas raças. Esta obrigação é tanto mais estrita quando se tratam de raças pouco numerosas, como a basca; pois as que contam com muitos milhões de indivíduos é mais difícil, para não dizer impossível, que desapareçam.
- Mas não vos parece que é um sacrifício enorme para uma jovem a renuncia à mão de um homem de diferente nacionalidade, quando o casamento lhe oferece notáveis vantagens?
- Compreendo a grandeza desse sacrifício, mas todos os sacrifícios devemos fazer para bem da Pátria.
- Finalmente, o que deve fazer o patriota pela conservação do território nacional?
- Tomar as armas, e até mesmo perder a vida, se necessário for, para impedir que esta caia nas mãos do inimigo.
Ramón Goikoetxea Orokieta, Padre Evangelista de Ibero, “AMI VASCO”, 1906
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Holocausto: «Hitler não queria matar mas sim deportar os judeus», afirma o historiador israelita Saul Friedländer
O historiador israelita Saul Friedländer – vencedor do Prémio da Paz de 2007 da Associação dos Editores da Alemanha – conversou com a revista alemã Der Spiegel" sobre a importância dos relatos de vítimas na pesquisa sobre o Holocausto e o fracasso dos esforços na Alemanha para colocar um ponto final na questão.
Depreende-se da entrevista deste senhor judeu que, ao contrário do que afirmam actualmente muitos dos «vencedores», não é a ideologia Nacional-Socialista a responsável pela morte de qualquer judeu mas sim as circunstâncias da própria II Guerra Mundial.
Confirma apenas aquilo que muitos revisionistas afirmam - e que já condenou alguns em Tribunal por dizê-lo - de que a "Solução Final" nada tinha a ver com extermínio mas sim com deportação.
Porque se continua, então, a prender pessoas que afirmam o mesmo?
«(...)Spiegel - Qual a razão por que os nazis não mataram os judeus alemães nos anos 30?
Friedländer: Tenho certeza de que Hitler não perseguia um plano de assassinar os judeus desde o início. A princípio, o objectivo era isolá-los da sociedade, privá-los das suas formas de sobrevivência económica e forçá-los a deixar a Alemanha.
Spiegel - E por que aconteceu o Holocausto?
Friedländer: Durante a guerra, a Wehrmacht ocupou regiões onde viviam milhões de judeus. O plano era deportá-los, da mesma forma que eles começaram a fazer na Alemanha, de áreas sob controle alemão e enviá-los para uma reserva judaica. Num primeiro momento, essa reserva seria em Lublin, depois em Madagáscar, e finalmente, após derrotar Stalin, no norte da Rússia.
Spiegel - Mas não foi isso que aconteceu.
Friedländer: Sim, a partir de Outubro de 1941, podemos observar uma transição. Hitler fazia declarações raivosas, aos berros, sobre os judeus quase todos os dias. A ofensiva na frente leste estava afundando na lama e, em 5 de Dezembro, o Exército Vermelho lançou a sua contra-ofensiva. Stalin não tinha sido derrotado – continuava a lutar. E alguns dias depois, os Estados Unidos estavam em guerra contra os aliados de Hitler, os japoneses. E como Hitler sabia que o presidente dos Estados Unidos, Franklin D. Roosevelt, estava a tentar convencer o povo norte-americano a lutar contra a Alemanha, e por razões psicológicas ele queria dar uma surra nele. Daí, Hitler declarou guerra contra os Estados Unidos, embora aquele não tenha sido o plano original. Como resultado, Hitler estava lutando numa guerra total em duas frentes, da mesma forma que ele lutou na Primeira Guerra Mundial.
Spiegel - E o destino dos judeus europeus foi selado?
Friedländer: Em 1935, Hitler disse que, se outra guerra ocorresse em em duas frentes, ele estaria preparado para tomar medidas drásticas contra os judeus. Essa foi a lição que Hitler aprendeu da Primeira Guerra Mundial. O país não se permitiria a outra punhalada nas costas do inimigo interno, os judeus, que supostamente haviam traído a Alemanha em 1917/18. Em contraste com os eslavos, que os nazis viam como "Untermenschen" (sub-homens) passivos, Hitler temia os judeus como um inimigo activo. Consequentemente, não era suficiente matar os judeus –- ele queria destruir tudo que era judaico no mundo. Eu acredito que a decisão para fazer isso tenha sido tomada em Dezembro de 1941(...)»
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
A origem da palavra morcão
Manuel Anastácio :: Professor do ensino básico :: Guimarães, Portugal
[Resposta] Morcão parece, de facto, assentar directamente no espanhol “morcón”, baseado num latim mǔrcōne. Isto não é impedido, na realidade, por existir em latim murcus, no sentido de «cobarde» e de «preguiçoso», cuja terminação em -cus ocorre em certos adjectivos que marcam defeitos físicos. Os dois vocábulos latinos parecem, sim, intimamente relacionados.
F. V. P. da Fonseca :: 31/03/2006
Fonte: http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=17333