sexta-feira, 12 de setembro de 2008

O Sangue e a Terra


– O que é a Nação?
- O conjunto de homens ou de povos que têm a mesma origem, a mesma língua, o mesmo carácter, os mesmos costumes, as mesmas leis fundamentais, as mesmas glórias, as mesmas tendências ou aspirações, os mesmos destinos.

- De todas essas propriedades, quais são as que essencialmente constituem a nacionalidade?
- Em primeiro lugar, o sangue, raça ou origem; em segundo lugar, a língua. As outras propriedades não são mais que consequência dessas duas, e singularmente da primeira.

- O que se deve ter em conta para conhecer a Pátria de um individuo?
- À raça a que pertence, ao apelido que apresenta.

- Porquê ao amar a Pátria amamos também a terra onde a Pátria está estabelecida?
- Porque essa terra foi a morada e propriedade dos nossos maiores que durante séculos a ocuparam e cultivaram; porque é o baluarte em que se defendeu a nossa raça; porque encerra as cinzas dos nossos antepassados e foi regada com o seu sangue, lágrimas e suores, porque nela estão encravados os templos que a Cristo elevaram os nossos padres e onde milhares de vezes dirigiram ao céu as suas preces; porque é como uma herança bendita que aos seus filhos legaram depois de a trabalharem e de a cultivarem.

- No que constituem os deveres de um homem para com a Pátria?
- Trabalhar sem descanso pela conservação ou restauração da raça, língua, leis, instituições políticas, costumes, carácter, tradições, artes, território e demais elementos constitutivos da Pátria ou nacionalidade.

- Como trabalhar pela conservação da raça?
- Impedindo ou diminuindo com os seus conselhos e diligências os matrimónios dos seus compatriotas com pessoas de estranhas raças. Esta obrigação é tanto mais estrita quando se tratam de raças pouco numerosas, como a basca; pois as que contam com muitos milhões de indivíduos é mais difícil, para não dizer impossível, que desapareçam.

- Mas não vos parece que é um sacrifício enorme para uma jovem a renuncia à mão de um homem de diferente nacionalidade, quando o casamento lhe oferece notáveis vantagens?
- Compreendo a grandeza desse sacrifício, mas todos os sacrifícios devemos fazer para bem da Pátria.

- Finalmente, o que deve fazer o patriota pela conservação do território nacional?
- Tomar as armas, e até mesmo perder a vida, se necessário for, para impedir que esta caia nas mãos do inimigo.

Ramón Goikoetxea Orokieta, Padre Evangelista de Ibero, “AMI VASCO”, 1906

1 comentário:

Gabriel Nogueira disse...

Lembro que, não só a Igreja Católica, mas todas as outras religiões organizadas foram as grandes responsáveis pela "Globalização" e pela "neutralização" e "homogeneização" dos povos Europeus (e não só).
Me causa certa dúvida e me soa um tanto quanto controverso um verdadeiro Nacional-Socialista defender valores religiosos baseados no embuste do cristianismo, que destruiu entre outras coisas o "espírito de comunidade" e o "respeito às tradições locais" de culturas milenares.
Entendo que na única chance em que um governo verdadeiramente Nacional-Socialista teve de estar no poder, religiões organizadas e opressoras como o Catolicismo e o Evangelismo foram "aceitas" ou sobreviveram sob "vistas-grossas", mas apenas de forma estratégica.
Gostaria de maiores esclarecimentos sobre o assunto.
Gostaria de maiores informações também (e porque não um tópico dedicado ao assunto?) sobre o fato dos "Novos Nacionais-Socialistas" ainda insistirem na superioridade e predestinação da raça ARIANA, mesmo depois da mesma der tido o papel de "bigorna" e não de "martelo", ao contrário do que pregava o próprio Führer.
Deveria o verdadeiro "Novo Nacional-Socialista" insistir em defender algo comprovadamente degenerado como a vã existência de uma "Raça Pura Ariana"?
Saudações,
Gabriel Nogueira
Ps. Gostaria que meu comentário fosse publicado sob o título de "comentário" e não de "difamação", se for possível.