sexta-feira, 28 de março de 2008

O crime daqui a 30 anos



Chips implantados no cérebro, armas electromagnéticas de pulso, classes médias revolucionárias e grupos terroristas mobilizados graças às novas tecnologias... Este é o cenário que o Ministério da Defesa britânico traçou sobre as ameaças a enfrentar daqui a 30 anos, noticia o jornal The Guardian. O texto, assinado pelo almirante Chris Parry, é uma «análise dos riscos e impactos-chave» a enfrentar pelos soldados britânicos no futuro, contudo, a equipa responsável pela elaboração do documento afirma que se trata mais de «probabilidades do que previsões». Em cerca de 90 páginas, o relatório analisa assuntos já conhecidos como o crescente poderio económico da Índia e China, a militarização do Espaço e a «descrescente qualidade das notícias» devido ao aumento dos «cidadãos-jornalistas com conhecimentos de internet» e da pressão de publicar as notícias antes dos outros, o que dificulta a confirmação da informação. Na área da tecnologia, este relatório destaca o uso de chips implantados no cérebro e ao uso da internet para mobilizar criminosos, por exemplo em flashmobs. Ao nível do armamento, o documento destaca as armas magnéticas de pulso, capazes de destruir sistemas de comunicação de uma zona e inutilizar centros nevrálgicos de comunicação e negócios. O relatório prevê ainda o uso de armas de neutrões que matam sem destruir infra-estruturas, que podem ser utilizadas para «limpezas étnicas».

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