sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Casal gay viola rapaz de 13 anos


A Polícia Judiciária deteve dois homens suspeitos de violação de um rapaz de 13 anos e de terem filmado outros rapazes em poses pornográficas, no Bairro de Fermentões, em Guimarães.

Os detidos, de 22 e 42 anos, terão violado o rapaz, no início deste ano, quando a mãe o deixou aos cuidados do casal de homossexuais, porque os homens conquistaram a confiança da comunidade de Fermentões, por serem muito simpáticos e prestáveis – segundo contam agora os vizinhos.

Para além do caso da violação, a PJ de Braga investiga mais suspeitas, uma vez que foram apreendidos CD de conteúdo pornográfico, surgindo imagens de outros rapazes da zona a manterem relações sexuais. Tudo se precipitou quando se descobriram as imagens de vários rapazes, levando os responsáveis da associação local a fazerem uma espera a um dos dois homens que ainda não tinha fugido, entregando-o na PSP de Guimarães.
Dois dias depois, a PJ de Braga foi a Lisboa apanhar o segundo suspeito e ficaram entretanto proibidos de contactar rapazes, apresentando-se semanalmente na esquadra da PSP.

O casal residia há já três anos no bairro social vimaranense, apoiando a associação recreativa e desportiva local, com trabalhos de informática e fotografias das provas de atletismo em que participavam os jovens deste clube. Com o casal de homossexuais, residia um rapaz de oito anos, filho do homem mais velho, de 42 anos.

PJ PROCURA MAIS VÍTIMAS DE VIOLAÇÃO

A vizinhança nunca desconfiou de nada suspeito até que um CD com imagens pornográficas dos rapazes mais chegados ao casal começou a circular entre alguns moradores do bairro social, em Fermentões.

A partir daí, tudo se fez para apanhar os dois homens em flagrante delito e recolher as filmagens pornográficas, para se preservar imagens dos menores e ao mesmo tempo recolher dos suspeitos o máximo de provas, a fim de os incriminar.

No domingo de manhã, um dos dois suspeitos foi visto a entrar em casa, tendo a comunidade cercado a casa para impedir a sua saída e a eventual destruição das provas.

A Polícia Judiciária de Braga recolheu em casa dos suspeitos imagens de rapazes em poses pornográficas e as investigações prosseguem para apurar toda a extensão das actividades criminosas do casal.

Parte das potenciais vítimas dos homossexuais serão rapazes da zona que iam habitualmente até casa dos suspeitos, por estes terem em casa equipamento informático topo de gama.

http://www.correiomanha.pt/noticia.a...Canal=10&p=200

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

José Pinto-Coelho, líder do Partido Nacional Renovador, em entrevista.




O espaço ermo e exíguo das escadas faz prever uma sede ainda em construção. Em primeiro plano, a bandeira nacional, enquadrada pela mesa de reuniões. Nas paredes, cartazes propagandísticos.

As garrafas de cerveja vazias, ao fundo, na mesa da cozinha, sugerem o calor da familiaridade da reunião da noite anterior.
É na sede do Partido Nacional Renovador que encontramos José Pinto-Coelho, seu fundador e actual líder. Inspirado em Salazar, Primo de Rivera e Mussolini, propõe um nacionalismo híbrido, à medida de um Portugal corrompido pelos políticos de hoje. Fala de si, do seu partido e da chama nacionalista.
A conversa começa antes de o sol se pôr.

O que é hoje o Partido Nacional Renovador?
O PNR não é aquilo que era há uns anos. É o único partido vincada e assumidamente nacionalista que há em Portugal. É um partido que pretende ser uma pedrada no charco e que pretende enfrentar um sistema que está podre, caduco e viciado.
Os governantes estão a perverter a política; estão a fazer muito mal ao povo (no sentido lato e não socialista da palavra); hoje em dia governam-se em vez de governarem e servem-se em vez de servirem. O PNR pretende modificar esse modo de estar na política.
O PNR é, no fundo, um partido minúsculo a todos os níveis, nomeadamente ao nível de meios: não temos subvenção estatal nem máquina partidária. O PNR é um partido amador.
Em suma, o PNR é um partido nacionalista que o afirma categoricamente; é um partido pequeno com a perfeita consciência de que vai ser grande e é um partido que, pelas suas características, é amado por alguns e odiado por muitos.

O rótulo de extrema-direita serve ao PNR?
É, como disse, um rótulo. Os rótulos são sempre muito difíceis de se colocar. Em rigor, o nacionalismo não é nem de direita, nem de esquerda. Direita e esquerda são uma dicotomia, acabam por ser redutores. O nacionalismo, na verdade, está para além da direita e da esquerda; não pretende ser um divisor mas um agregador. Como não podemos fugir aos rótulos, quando tivermos deputados, é evidente que se vão sentar na extrema-direita porque os nossos valores. Não de uma direita capitalista – que nós rejeitamos em absoluto –, mas de uma direita dos valores, da nação, da família; a direita que não é igualitária, porque reconhece as diferenças entre os homens – diferenças reais e não de dignidade; a direita desconfia da bondade do homem. Considero que o nacionalismo está para além da divergência.

A nação é uma espécie de prolongamento da família. E os imigrantes?
Tratamo-los bem. É uma situação semelhante à de habitar num prédio com várias pessoas: há espaços comuns mas há também espaços privados. Queremos dar-nos bem com os vizinhos. Os nacionalistas, ao contrário do que às vezes se julga, não odeiam o estrangeiro. Pelo contrário, nós temos um enorme respeito pelas outras nações, quaisquer que elas sejam.
Os emigrantes que estão cá, tratamo-los cá desde que aceitem bem o país que os acolhe.

Se o PNR governasse, que tipo de política de imigração teríamos?
A nossa política é tratar bem os que estão por bem – integrados – e correr com os que estão por mal. Integrar bem é não discriminar. Porque se eles estão cá em gethos ou se não têm emprego acabam por ser discriminados e portanto entregar bem que ter condições para que isso se faça e a política de integração irresponsável, de construir estádios e mandar vir emigrantes sem saber o que fazer depois com eles, não pode ser levada a cabo. É preciso que se anuncie, de forma organizada, nos outros países, que se irá necessitar, a termo, de um nível superior de mão-de-obra. Chega ao fim e não se pode garantir permanência. Quantos portugueses não fizeram isso lá fora? No Iraque, por exemplo, no tempo do Saddam, muitos portugueses iam para lá trabalhar imenso e depois voltavam. O que aconteceu com muitos portugueses em França e na Alemanha, etc?
Integrar é acolher quem tem lugar e dizer a quem não tem que só poderá ficar durante um período de tempo. Não podemos prometer-lhes um El Dorado depois chegam cá e o que ficam a fazer? Também eles estão no desemprego. E isso é integrar mal.

Qual é o papel dos jovens no nacionalismo português?
O futuro está nos jovens. Basta olhar para o activismo no nosso partido, 90% está abaixo dos 25 anos.
O papel da juventude é a questão de crescimento: a juventude nacionalista é absolutamente fundamental. Quando assumi a presidência do partido em 2005 criei a Juventude Nacionalista porque acho que tem que haver um enquadramento da juventude dentro do nacionalismo, para que os jovens desenvolvam trabalho no seu segmento próprio: a fazer propaganda nas escolas, numa linguagem jovem.
Esse papel é, portanto crucial, até para enquadrar os jovens. É evidente que todos os jovens têm uma grande tendência para experiências de rebeldia: a juventude é rebelde, tem paixão e tem crença, que é coisa que, infelizmente, os adultos não têm. A juventude precisa da crença porque tem por natureza paixão. A maior parte dos adultos começa a ficar descrente e a aburguesar-se. Acreditam no emprego, no dinheiro e no “salve-se quem puder!”.

Qual foi o ponto de viragem, em 2005, que permitiu ao PNR começar a crescer mais rapidamente?
Eu percebi que o nacionalismo estava a crescer, e muito, em Portugal e que era preciso através do partido (que era a única coisa que nós tínhamos) dar resposta a estas necessidades. Era para isso que o partido tinha sido feito. E então, num momento em que se sentiu que o partido ia desaparecer e que as pessoas começaram todas a dar à sola (os tais da Aliança Nacional), eu disse: não, alguém vai ter de se sacrificar para o bem ou para o mal e esse alguém tenho de ser eu. Porquê? Porque eu comecei por perceber na altura que eu era um elo de ligação entre as várias correntes. Dava-me bem com todos. Eu era perfeitamente capaz de estar à mesa com um salazarista, velhinho, católico, desses mais tradicionalistas, assim como era capaz de estar à mesa com o Mário Machado, líder da Frente Nacional. Eu dava-me com todos. Não conseguia era pô-los juntos.

Em várias entrevistas que o José Pinto-Coelho deu menciona essa questão do “sacrifício pessoal”. Considera-se uma espécie de “mártir” da causa nacionalista?
Eu acho que nunca vou conseguir dizer bem de mim. Mas fiz uma aposta, jurei a mim mesmo e jurei a todos os meus apoiantes e militantes, que estou aqui até ao fim. Haja o que houver. Por isso é que, se um dia tiver de levar um enxerto de porrada, levo. Se um dia tiver de levar um tiro, levo. Se um dia tiver de ser preso por delito de opinião, sou.

Em termos de financiamento, partidos nacionalistas estrangeiros têm conseguido assegurar subsistência. Como se explica isto?
Para alguns foi uma questão de sorte. O NPD, na Alemanha, tem um homem fabulosamente rico. O Le Pen recebeu uma fortuna colossal de um cidadão suíço que a quis deixar à Frente Nacional, logo no início. Imagine que agora um espanhol qualquer tinha uma paixão por Portugal e deixava uma quantia fabulosa ao PNR. Estávamos safos! São partidos que tiveram essa sorte. Nós não tivemos essa sorte, mas há-de chegar o dia, como aconteceu com o BE, em que vamos começar a receber subvenção estatal. Temos tanto direito quanto os outros, embora uma das nossas lutas seja combater o luxo com que se vive. Os partidos políticos são sustentados pelos impostos dos cidadãos e a quantia que recebem é exorbitante.

Falemos do futuro próximo: as autárquicas. O que é que o PNR pretende para estas eleições? E para Lisboa?
Crescer. Temos quatro ou cinco bandeiras fortes. É fundamental moralizar a gestão autárquica, assim como a gestão do país. Outro ponto importante é acabar com as empresas municipais que só servem para dar tachos aos amigos. É preciso avaliar da sua utilidade. A EMEL é para acabar na hora. É uma empresa para assaltar os lisboetas e os portugueses na caça à multa. Por outro lado, queremos disciplinar o trânsito caótico, resolver os assuntos que tenham que ver com os transportes em Lisboa. Pretendemos ainda reforçar o apoio ao comércio tradicional, que também está pela rua da amargura, e dar uma boa resposta à questão da segurança e criminalidade. A Polícia Municipal tem sido utilizada apenas para a caça à multa, mas tem de ser utilizada também no combate ao crime. Nós temos em Lisboa bairros como o Intendente que são bairros de “não-direito”. A polícia não entra lá. Trafica-se tudo quanto há e mais alguma coisa. As pessoas que lá moram são autênticas reféns nas suas próprias ruas.
Há muito por fazer em Lisboa a vários níveis, só não é feito porque o dinheiro está a ser mal gasto. Só gostava que se fizesse uma auditoria para saber o que se gasta em mordomias e tachos. Garanto-lhe: não aceito que uma câmara com um orçamento de mais de mil milhões de euros por ano, mais de dois milhões e 500 mil euros por dia, algo muito superior a muitos ministérios, não tenha dinheiro. A câmara não está falida, está é cheia de sanguessugas a roubar todos os dias os portugueses.


Parece-lhe que a via autárquica é o caminho a explorar pelo PNR, ou seja, pretendem iniciar o vosso caminho na política autárquica antes de partir para a nacional?
Acho que as eleições autárquicas para nós não são a solução porque são de longe as mais difíceis. Quando há eleições autárquicas, nem o PCP, nem o CDS, nem o BE conseguem cobrir o país todo. Só o PSD e o PS conseguem concorrer a todas as freguesias, a todas as assembleias municipais.
Para nós, o caminho mais fácil são claramente as legislativas de 2009. Temos de estabelecer os nossos pontos fortes, e um deles é a imigração. Cada vez mais, em surdina, os portugueses estão a sentir na pele os efeitos da imigração e estão cada vez mais connosco. Aliás, nós somos insuspeitos, porque há sondagens da Católica de há dois anos que diziam que 75% dos portugueses não querem mais imigrantes. Eles sentem isso, e muitos deles sentem que a imigração está associada ao aumento do crime, ao desemprego.

É em 2009 que o PNR chega ao Parlamento?
Eu espero que sim. Estamos a fazer tudo para que isso seja real, um sonho concretizado. Temos focado muito aquilo a que chamamos o “objectivo 2009”. Se conseguiremos ou não, isso são os portugueses que vão dizer na altura, mas tenho essa forte esperança. O PNR, passando para o conhecimento dos portugueses, tem condições para em 2009 obter pelo menos em Lisboa uns 22 a 25 mil votos, o que nos permitiria ter pelo menos um deputado. E acredito que a partir do dia em que tivermos um deputado, mais ninguém nos pára.

Sabemos que solicitou uma audiência ao Presidente da República. Já conseguiu?
Eu escrevi no nosso portal que ia solicitar, não disse que já tinha solicitado. E queria manter isto um pouco reservado, porque também não quero que o partido esteja em bicos dos pés. Se o presidente der a audiência, deu. Se não der, paciência. Mas ia aguardar mais um bocado, porque pedimos a audiência na semana passada. E não faço ideia sobre quais são os timings do PR.
Queremos falar de algum do ambiente que se vive hoje em Portugal e que ilustra a nossa indignação e apreensão perante o que se está a passar.

Já estabeleceu alguma vez contacto com o Governo?
Não, nem tem de haver. Com o Governo, não. Nem com nenhum dos partidos que lá estão dentro. A única coisa que estamos a pensar seriamente vir a fazer é estabelecer contacto com alguns partidos pequenos, que nem sequer têm nada que ver connosco, mas com os quais temos uma luta em comum: os interesses dos pequenos partidos. É atirar para trás das costas tudo o que seja ideologia e lutar pela alteração de situações como não sermos chamados a debates em campanhas eleitorais. É uma injustiça que afecta o PNR, o MRPP, o POUS e o PPM, por exemplo. Acho que os partidos pequenos deviam juntar-se e lutar pelos seus direitos. Não tem nada de mal estarmos ao lado de partidos de extrema-esquerda numa luta que é comum. Em relação aos outros, não. Dos outros quero é distância!

Qual é a mensagem que deixa aos nossos leitores?
Posso falar contra mim e contra a minha ideologia, mas acho que vale a pena acreditar em ideologias políticas, seja a minha, sejam outras. O que mais me choca nos dias de hoje é as pessoas estarem a perder as referências, a paixão, a crença. É viver-se dominado pela mentalidade capitalista que se entranha nas pessoas ao ponto de elas nem sequer darem por isso. Tenho um horror ao capitalismo mesmo por causa disso. Porque as pessoas vivem de interesses, vivem de objectivos muito básicos e primários. As coisas perverteram-se de tal maneira, que se vive muito mais atrás de aparências, atrás de confortos hedonistas e estamos a pôr de lado os grandes valores, sejam eles quais forem. Acho que é tão legítimo que uma pessoa lute pelo nacionalismo com todo o empenho como lute pelo comunismo com o mesmo empenho. Posso detestar os comunistas e serem meus inimigos mortais, mas admiro um comunista puro que luta pelo comunismo.

Fonte: o amador

Governo suspendeu a legalização até à regulamentação da Lei



O Governo suspendeu a legalização de imigrantes até à regulamentação da Lei da Imigração em Outubro, após uma avalancha de pedidos que o executivo atribui ao aproveitamento «inescrupuloso» da legislação, noticia hoje o Público.

Em declarações ao jornal, o chefe de gabinete do secretário de Estado Adjunto da Administração Interna adianta que após a entrada em vigor da nova Lei da Imigração, a 3 de Agosto, se constatou que «a recepção provisória de documentos estava a ser usada por intermediários inescrupulosos para veicular a ideia de que a lei 'afinal abre portas' para 'uma regularização extraordinária».
Nos primeiros dias após a entrada da lei, revela o Público, a Portugal Telecom registou 900 mil chamadas para o número verde da linha telefónica do Centro de Contacto do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), criado para agendar marcações para efeitos de legalização.
Segundo o jornal, imigrantes da África Ocidental e da Ásia que estavam ilegalmente em Itália e Espanha terão vindo para Portugal na esperança de se legalizarem.
O fluxo de pedidos que bloqueou as repartições e as linhas telefónicas do SEF e do Alto-Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas levou, há duas semanas, à suspensão do processo até que a Lei da Imigração seja regulamentada, o que deverá acontecer em Outubro.
O Conselho de Ministros deverá aprovar hoje o decreto regulamentar da nova legislação, acrescenta o diário.

Cientista italiano diz que humanidade será bissexual


Um conhecido cientista italiano está a causar polémica em Itália depois de ter apresentado uma teoria em que diz que a espécie humana está a caminhar para a bissexualidade

Durante uma conferência, neste fim-de-semana na região da Toscânia, Umberto Veronesi, médico e ex-ministro da Saúde, afirmou que a espécie humana deve caminhar para a bissexualidade «como resultado da evolução natural das espécies».

«O homem está a perder as suas características e tende a transformar-se numa figura sexualmente ambígua, enquanto a mulher está a tornar-se mais masculina. Desta forma a sociedade evolui para um modelo único», afirmou Umberto Veronesi.

Na opinião do médico, o sexo no futuro será apenas um gesto de demonstração de afecto e não terá fins reprodutivos. Por esta razão, defende que deve poder ser praticado entre pessoas de sexos opostos ou não.
Em entrevista a jornais italianos, Veronesi reafirmou sua teoria, apontando o factor hormonal como indicador da evolução rumo à bissexualidade.

«Desde o pós-guerra que a vitalidade dos espermatozóides diminuiu 50 por cento porque as mudanças das condições de vida estão a fazer com que a hipófise produza cada vez menos hormonas andróginas (masculinos)», afirma o oncologista, pioneiro no tratamento de cancro da mama na Itália.
«O homem já não precisa de uma intensa agressividade física para sobreviver» , diz ele.

Com as mulheres, que têm papel cada vez mais activo na sociedade, acontece o mesmo.
Segundo o médico, as mulheres tem produzido cada vez menos hormonas femininas ao longo dos anos.
«É o preço que se paga pela evolução natural da espécie, que é positivo porque nasce da busca pela igualdade entre os sexos», afirmou o oncologista ao jornal Corriere della Sera.

A menor produção de hormonas acabaria por atrofiar os órgãos reprodutivos criando uma espécie de «preguiça reprodutiva», na avaliação de Umberto Veronesi. Para o médico o sexo deixou de ser a única forma para procriar desde que as novas técnicas foram criadas, como a fecundação artificial e a clonagem.

Na opinião do médico, num futuro não muito próximo, a sociedade poderia ser organizada como o mundo das abelhas. A maior parte dos seus membros seria praticamente assexuada e só uma pequena parte se dedicaria à reprodução.
«A diferença é que os homens são inteligentes e isto produz reacções sentimentais, além de fisiológicas», afirmou Veronesi.
A professora de sexologia da Universidade La Sapienza de Roma, Chiara Simonelli, concorda com as previsões de Umberto Veronesi.
Simonelli define este processo como resultado da evolução genética e da mudança de mentalidade, fenómenos que estão interligados e que se influenciam reciprocamente,

«Mas este fenómeno está no princípio. Para que tenha uma certa consistência é preciso esperar duas ou três gerações», afirmou Simonelli em entrevista ao Corriere della Sera.
O antropólogo Fiorenzo Facchini, da Universidade de Bolonha, discorda com a teoria da evolução natural para a bissexualidade.
«Do ponto de vista antropológico, a orientação sexual é definida a nível biológico pela espécie e isso não pode ser alterado».
Para Facchini, a separação entre reprodução e sexualidade humana não é positiva.

«Separar a reprodução da sexualidade e do núcleo familiar não pode ser visto como uma vantagem para a espécie humana. A reprodução não é apenas o encontro de gametas, implica uma relação entre duas pessoas», declarou Facchini ao Corriere della Sera.

SOL com agências
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Vid...ntent_id=51252

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Parlamento - Novos assistentes custam 7 milhões de euros


O recrutamento de um assistente individual para cada um dos 230 deputados poderá implicar à Assembleia da República (AR) uma despesa mensal entre cerca de 300 e 500 mil euros. Ou seja, entre 4,6 e 7 milhões de euros por ano.



O novo cargo, que poderá ser criado já a partir de meados de Setembro, não implica, como ficou consagrado na lei, um aumento da despesa global com a actividade parlamentar, mas, para ser implementado, exigirá a obtenção de poupanças financeiras noutras áreas de funcionamento da AR. O diploma com as alterações ao estatuto do deputado, que permite a criação do assistente individual, foi publicado em Diário da República na última sexta-feira e estabelece que os encargos com a aplicação desta medida sejam “satisfeitos pelo orçamento da AR, salvo determinação legal especial”. O presidente do Parlamento já disse que a contratação destes assistentes “não pode ser feita com recurso ao aumento do orçamento da AR”, até porque “o Orçamento da Assembleia não pode ter uma expansão superior à do Orçamento de Estado em termos de despesa pública e de despesas com pessoal”.

Para fundamentar esta posição, Jaime Gama apresentou dados sobre a verba anual atribuída a cada grupo parlamentar: o PS, com 76 assessores (121 deputados), recebe 2,2 milhões de euros; o PSD, com 53 assessores (75 deputados), tem 1,7 milhões de euros; o PCP, com 24 (12 deputados), e o CDS/PP, com 22 assessores (12 deputados), recebem cada um 660 mil euros; o BE, com 26 assessores (oito deputados), conta com 524 mil euros; e Os Verdes, com 12 assessores, tem 203 mil euros. A partir destes dados, verifica-se que a despesa média anual oscila entre cerca de 4,6 e 7 milhões de euros.

A maioria dos partidos tem dúvida de que esta medida seja implementada até 2009. Do lado do PSD, Montalvão Machado, vice-presidente da bancada parlamentar, diz que, “neste momento, não há condições para concretizar a medida”, até porque “propomos a redução do número de deputados”. Pedro Mota Soares, do CDS-PP, diz que “numa altura em que se estão a exigir tantos sacrifícios aos portugueses não faz sentido estar a atribuir mais 230 postos de trabalho”. De acordo com o líder parlamentar, o actual cenário não é, por isso, de “oportunidade política” para avançar com a medida. Bernardino Soares, do PCP, partilha da mesma opinião. “Primeiro porque é incomportável, quer em termos físicos quer financeiros. Depois, porque desvaloriza o papel dos grupos parlamentares”, justifica.

O CM tentou obter uma opinião por parte do PS e do BE mas até ao fecho do artigo não foi possível.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Ideias de futuro

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Garantir a Soberania Nacional

O Estado tem a obrigação de proteger e garantir a liberdade e segurança do povo português. Ora, as fronteiras, a moeda, a legislação e a soberania nacional são elementos que garantem a nossa independência e o direito de dispormos livremente do nosso destino. Porque somos contra uma Europa federal, que tende a dissolver a identidade nacional de cada povo, colocamos em causa a existência da moeda única e os tratados de Maastricht, Amesterdão e Nice. O princípio nacional é aquele que garante a existência dos nossos empregos, do nosso mercado interno, da nossa produção nacional, ou seja de um Estado ao serviço da Nação.
Connosco, Portugal será soberano.

Superar a angústia do desemprego

Aos Portugueses deve ser garantido o acesso a um posto de trabalho digno. O trabalho ilegal deve ser eficazmente punido. Os empregos dos Portugueses devem ser protegidos, através de medidas proteccionistas, contra a concorrência selvagem proveniente de países com baixos salários e fraca protecção social. A redução progressiva da exagerada carga fiscal (que visa somente sustentar um Estado burocrata e despesista) permitirá que as empresas se tornem mais competitivas e criem mais postos de trabalho.
Connosco, Portugal será produtivo.

Travar a imigração ilegal

Portugal não pode ter as suas fronteiras escancaradas à imigração que actualmente assola os países da Europa. A entrada de imigrantes sem qualquer controlo é hoje em grande medida responsável pelo aumento da criminalidade, pela existência de largas zonas de miséria e violência urbana e ainda pelo crescente clima de insegurança que se vive nas vilas e cidades portuguesas. Os imigrantes ilegais e delinquentes devem ser repatriados para os respectivos países de origem em condições dignas e humanas. Para evitar a imigração “disfarçada”, o direito de asilo será exclusivamente concedido a quem demonstrar que se enquadra nesse regime, o reagrupamento familiar será suprimido e a naturalização obedecerá a critérios exemplares.
Connosco, Portugal será português.

Prioridade total à Família

Consideramos a Família uma prioridade nacional. A Nação deve proporcionar aos pais portugueses os meios para escolherem livremente, sem restrições financeiras, entre o trabalho numa fábrica ou no escritório e a educação a tempo inteiro dos seus filhos. Com este objectivo, será atribuído ao pai ou mãe o salário de paternidade. As mães ou pais de família que se dediquem à educação dos seus filhos, conservarão todos os direitos sociais, à formação profissional e a uma reforma decente. Poderão também retomar a qualquer momento a sua actividade profissional.
Connosco, Portugal terá valores.

Justiça e segurança para as pessoas honestas

Porque é a primeira das liberdades, a segurança dos Portugueses será restabelecida. Todos os crimes e delitos serão combatidos eficazmente, as penas aplicadas serão cumpridas, os bandos de delinquentes desmantelados e as nossas fronteiras serão rigorosamente controladas. As leis portuguesas devem ser aplicadas em todo o território nacional, inclusive nos bairros degradados e conflituosos, onde hoje a polícia não entra. Os crimes de sangue, tráfico de droga, violação de menores e de imigração ilegal devem ter penas adequadas. A Polícia e a Justiça terão os seus meios reforçados.
Connosco, Portugal será seguro.

Apostar na formação profissional

O futuro dos jovens portugueses está comprometido porque, frequentemente, a falta de formação profissional os impede de obter um emprego. É preciso que os jovens portugueses tenham futuro. Para isso é necessário restabelecer, na escola e na universidade, as noções de trabalho e de mérito, condições indispensáveis para obter os diplomas com valor. A reabilitação do trabalho manual e o incremento da aprendizagem são igualmente fundamentais para permitir que cada jovem português tenha o seu emprego. Às empresas que admitam jovens no primeiro emprego serão garantidos benefícios fiscais.
Connosco, Portugal terá futuro.

Salvar a agricultura e o campo

A retoma económica das nossas zonas rurais é urgente. Tal passa pela recuperação da agricultura (reforma da política agrícola, anulação das dívidas dos agricultores, recusa da Organização Mundial de Comércio) e pela diversificação das actividades, nomeadamente no sector terciário: desenvolvimento do tele-trabalho e do trabalho no domicílio. Fortes incentivos fiscais facilitarão a instalação de empresas no interior, permitindo assim criar empregos e combater a desertificação rural. O Estado garantirá a manutenção dos serviços públicos de proximidade (escolas, correios, mercados, polícias, hospitais, etc.) e assegurará a existência das linhas ferroviárias secundárias e de acesso ao interior do País.
Connosco, Portugal será equilibrado.

Tornar os Portugueses proprietários

É imperioso realizar uma grande reforma fiscal: alguns impostos e taxas devem ser suprimidos (imposto sucessório, imposto de selo, etc.); outros devem ser reduzidos, como o IRS, Contribuição Autárquica, impostos camarários e contribuições sociais. As famílias portuguesas devem poder tornar-se proprietárias das suas habitações, por via de crédito bonificado a conceder em condições especiais, sobretudo a casais jovens. Tudo isto a par de uma verdadeira luta à corrupção, ao despesismo, e à evasão fiscal (de empresas e particulares).
Connosco, Portugal vai prosperar.

Protecção social garantida aos Portugueses

Milhares de Portugueses não têm residência própria e fixa e outros milhares vivem no limiar da pobreza. Grande parte dos jovens com menos qualificações profissionais está no desemprego. Defendemos que a preferência nacional em matéria de ajuda social ou de atribuição de habitação social tem que ser instituída. Os baixos salários serão revalorizados de modo que a todos seja possível viver dignamente.
Connosco, Portugal será justo.

Combater a corrupção política

A moral será restabelecida na vida nacional. Os procedimentos de controlo dos mercados públicos e de utilização de fundos comunitários serão reforçados. Aos políticos corruptos serão retiradas imunidades e esses crimes punidos com penas de prisão, sendo os corruptos impossibilitados de voltar a desempenhar cargos públicos. As redes mafiosas de corrupção serão fortemente penalizadas e o branqueamento de capitais não será tolerado. Os responsáveis públicos, em vez de se servirem dos seus cargos para proveito próprio, voltarão a dar o exemplo e a servir o interesse nacional.
Connosco, Portugal será transparente.

Garantir as pensões de reforma

O futuro das reformas dos Portugueses deve, antes de mais nada, ser garantido também pelo aumento da natalidade. É o objectivo da política familiar que propomos a destino, nomeadamente com a criação do salário de paternidade. Por outro lado, a generalização do sistema de reforma por capitalização dará a cada um a possibilidade de completar a sua reforma de base. Será atribuída a liberdade de fixar a idade de reforma. Por fim, a segurança social permitirá aos nossos compatriotas mais modestos beneficiar em todas as circunstâncias de uma reforma condigna e decente.
Connosco, Portugal será solidário.

Salvaguardar o ambiente e a natureza

Instituiremos legislação que garanta a protecção de lugares naturais, culturais e históricos. Uma verdadeira concertação de eleitos locais, associações de defesa do património e da natureza e populações será organizada para discussão de todos os projectos, de modo a obter uma inserção harmoniosa no meio ambiente. Uma política de recuperação das paisagens naturais, nomeadamente frente ao mar e na montanha, será sistematicamente levada a cabo. Campanhas anti-poluição financiadas segundo o princípio “quem polui paga” devolverão a pureza às águas dos nossos rios e ribeiras. A especulação incendiária será combatida e os incendiários metidos na cadeia. Os animais serão protegidos e a fauna selvagem, muitas vezes sacrificada, será objecto de atenção particular.
Connosco, Portugal será ambientalista!


http://www.pnr.pt

Família anda em fuga há uma semana temendo pela vida

Uma família de quatro pessoas, pai, mãe e dois filhos, um deles com 10 anos e o outro com 16, anda em fuga há mais de uma semana com medo de serem mortos, na sequência de uma rixa ocorrida na semana passada, em Abrantes, provocada pela posse de um telemóvel.
O casal e os dois filhos estão num local secreto e só falam com familiares e com as autoridades por telemóvel, à espera de uma protecção policial que só pode ser determinada pelo Ministério Público, na sequência da respectiva queixa. Os perseguidores, residentes também na zona de Abrantes, fazem parte de uma minoria étnica. A própria GNR já contactou com o seu patriarca, para evitar incidentes graves.
No entanto, o pai e a mãe da mulher do casal já entretanto foram sovados, ao fim da tarde de quarta-feira da semana passada, tendo que receber tratamento hospitalar; ela no Hospital de Santa Maria, em Lisboa; ele em Abrantes. Um grupo invadiu a propriedade e residência da família em fuga, na aldeia de Abrançalha de Cima, a poucos quilómetros de Abrantes. "Como não encontraram a minha filha nem o meu genro nem os meus netos vingaram-se em nós", contou, ao JN, Ana, de 58 anos, com o rosto marcado pela violência, um olho negro, um osso da cara partido, o braço esfolado. O marido, João, de 60 anos, não ficou melhor, tem um vergão nas costas provocado por uma pancada de bastão e a cabeça com um profundo golpe que teve que ser suturado.
Tinham ido a casa da filha tratar da horta e dos animais e foram surpreendidos pelos atacantes. Testemunhas dizem que o grupo usava bastões e soqueiras metálicas e só fugiram depois dos gritos de socorro. "Porque é que nos fizeram isto? Nós não fazemos mal a ninguém", lamenta-se Ana.
O primeiro incidente ocorreu na noite de segunda-feira da semana passada, frente ao centro comercial Millenium, em Abrantes. O filho do casal, Luís, de 16 anos, estava com um amigo no centro comercial quando foi assediado por um menor, que lhe perguntava as horas. Ele disse que não tinha relógio e o garoto disse que podia ver o telemóvel. Houve recusa e a partir daí começou a discussão, seguida de pancadaria, com a chegada de familiares do menor.
O pai de Luís, António, de 40 anos, chegou entretanto também ao local e o jovem acabou por puxar de uma navalha, com que golpeou um dos quatro agressores. "O meu filho apenas quis defender o pai", contou Alexandra, de 35 anos, ao JN, através de uma conversa por telemóvel.
A PSP tomou conta do caso e os ferimentos foram todos ligeiros, resolvidos no Hospital de Abrantes, mas a verdade é que no dia seguinte, terça-feira, após várias ameaças, pai e filho foram a tribunal prestar declarações mas sob escolta da GNR. O regresso a casa foi feito da mesma forma, por determinação do Ministério Público de Abrantes, para evitar incidentes.
À tarde, António teve informações de que estavam a ser preparadas vinganças contra ele e a família e "só tiveram tempo de pôr umas coisas no carro e fugir", recordou Rosa, mãe de António. Fugiram praticamente com a roupa que tinham no corpo e algum dinheiro.
Mas se a família anda sob agitação, a aldeia inteira também. Abrançalha de Cima anda sob permanente tensão receando um banho de sangue. É que, diariamente, carros dos perseguidores percorrem a localidade, presumivelmente à espera do regresso da família-alvo. "Aparecem aí ao fim da tarde e à noite" apontou um popular, que pediu o anonimato.
Parte das incursões tem sido feita na área da aldeia, da responsabilidade da PSP, tendo as autoridades sido chamadas a intervir. Até agora não tem havido incidentes, mas há familiares da família em fuga que poderão vir a tomar atitudes mais radicais. "Eles andam sempre por aí e qualquer dia é dia. Se ninguém faz nada, fazemos nós".


http://jn.sapo.pt/2007/08/16/policia...a_temendo.html

nem tenho imagem para descrever esta merda...

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

multas para fumadores de tabaco /só falta os charros

Nova lei do tabaco publicada hoje em Diário da República
14.08.2007 - 12h36 Lusa

A nova lei do tabaco foi publicada hoje em Diário da República. A partir do próximo ano, aumentam as restrições ao fumo em locais fechados e o controlo do mercado do tabaco, com sanções que podem chegar aos 250 mil euros.

A lei, aprovada a 28 de Junho, estabelece coimas entre 50 e 750 euros a aplicar às pessoas que fumem em locais proibidos e entre 50 e mil euros para os proprietários dos estabelecimentos privados e órgãos directivos de serviços da Administração Pública que não cumpram a legislação.

Os valores mais elevados (entre 30 mil e 250 mil euros) correspondem a infracções no que respeita à composição e medição das substâncias contidas nos cigarros comercializados, à rotulagem e embalagem dos maços de cigarros, à venda de produtos de tabaco, à publicidade, promoção e patrocínio de tabaco e de produtos do tabaco e às campanhas de informação, promoção ou prevenção.

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A lei proíbe o fumo de tabaco em diversos locais fechados — nomeadamente locais de trabalho de atendimento directo ao público, estabelecimentos onde sejam prestados cuidados de saúde, áreas de serviço e postos de abastecimento de combustíveis e parques de estacionamento cobertos.


Passa a ser proibido fumar nos transportes públicos e nos estabelecimentos de restauração ou de bebidas, incluindo os que possuam salas ou espaços destinados a dança, com as seguintes excepções: os proprietários de estabelecimentos com menos de 100 metros quadrados podem optar por proibir ou permitir o fumo e os donos de estabelecimentos de restauração com mais de 100 metros quadrados podem criar áreas para fumadores.

Está ainda prevista a criação de consultas especializadas de apoio para os fumadores que queiram deixar de fumar, em todos os centros de saúde integrados no Serviço Nacional de Saúde e nos serviços hospitalares públicos.
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http://www.dre.pt/pdf1sdip/2007/08/15600/0527705285.PDF

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

PNR: «Imigração é maior ameaça à Europa desde as invasões árabes»

inline imageO PNR vai rever o programa eleitoral em Novembro

O Partido Nacional Renovador (PNR) defende a sindicalização da polícia e o abandono da NATO. Estas são algumas das principais revisões ao programa partidário que vão ser apresentadas na próxima Convenção Nacional (congresso), a realizar em Novembro. A Comissão Política nomeou o militante n.º 1 do PNR, Bruno Oliveira Santos, presidente da me-sa da Convenção, para coordenar os trabalhos de alteração ao documento.

Em declarações ao DN, Bruno Santos assume que as mudanças cobrirão várias áreas do programa do PNR. O mesmo responsável adiantou que, em matéria de segurança - um dos temas mais caros ao partido - vai propor a fusão da GNR com a PSP. "Estas instituições espelham uma realidade com 100 anos", critica o responsável partidário. "É preciso criar dois novos corpos policiais, um municipalizado e sindicalizado, que actue numa quadrícula de baixo risco e que tome conta do trânsito, das feiras e dos bairros pouco problemáticos", diz, "e outro mais bem preparado para lidar com criminalidade violenta e com experiência em teatro de guerra". "Os polícias morrem nos bairros problemáticos porque existem lá gangs mais bem preparados do que as forças da ordem", afirma. "É preciso dar mais meios e autoridade à polícia". E critica: "Eles têm de pagar a própria farda, o que é inadmissível."

Num ataque ao Governo, refere que "o actual programa de segurança pública faliu". "Há zonas de anarquia total, em que o corpo policial que lá estava já saiu e o que devia substituí-lo ainda não entrou", acusa.

Imigrantes

No que diz respeito à imigração - outro dos temas-bandeira e que mais polémica tem causado em torno do PNR - o presidente da Convenção Nacional não poupa as palavras. "A imigração é a maior ameaça à Europa desde a batalha de Poitiers em 732", afirma Bruno Santos. O dirigente do PNR referia-se à vitória do exército cristão franco, liderado por Carlos Martel, sobre os muçulmanos, numa batalha que é historicamente considerada como o ponto de partida para o fim da expansão árabe na Europa.

Bruno Santos vai propor que todos os imigrantes ilegais sejam repatriados. "Não há nada a esperar de alguém que começa a vida entre nós de forma ilegal", sustenta. O mesmo dirigente defende ainda a "expulsão de todos os que tenham praticado crimes". À pergunta do DN se os portugueses deverão, em caso de necessidade, poder escolher os seus imigrantes, Bruno Santos responde de forma afirmativa. "As qualificações profissionais, por exemplo, são importantes, mas também as semelhanças étnicas e religiosas, que facilitam a integração", frisa. Já é menos assertivo quando a semelhança é linguística. "Receber um santomense ou um habitante do Mali... não sei, sinceramente é a mesma coisa".

No que diz respeito à Defesa Nacional, Bruno Santos vai propor que o seu partido passe a defender a saída da NATO. "Sem a ameaça da Guerra Fria já não faz sentido", opina. "Actualmente, a NATO não é mais do que um instrumento da política externa dos Estados Unidos e nós temos que ter, em alternativa, uma estratégia de defesa europeia", afirma.

A política familiar também é cara aos nacionalistas. A ideia de família, diz Bruno Santos, "está sob fogo cerrado". "Estamos a caminhar para o suicídio colectivo", afirma o mesmo responsável, referindo-se às quebras contínuas da taxa de natalidade em Portugal. Como novas medidas para combater o problema, o PNR deverá aprovar um "cartão municipal" que, por exemplo, "garanta condições tarifárias de água e electricidade às famílias com filhos". Por outro lado, a actual política fiscal, em sede de IRS, "penaliza quem tem mais filhos". "Isso deve acabar", sugere. Bruno Santos critica ainda os "incentivos avulsos" propostos pelo actual Governo que, na sua opinião, "não promovem a natalidade".

http://dn.sapo.pt/2007/08/12/naciona...europa_de.html

domingo, 12 de agosto de 2007

Um em cada dez trabalhadores não é português


Patrões com imigrantes empregam mais
Um em cada dez trabalhadores por conta de outrem que descontaram para a Segurança Social durante 2006 é de nacionalidade estrangeira. E 18% dos patrões portugueses que entregaram declarações de remunerações nesse mesmo ano pagaram salários a estrangeiros. Estes números do Instituto de Informática do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS), a que o DN teve acesso, confirmam a importância da mão-de-obra estrangeira na produção da riqueza nacional.

O peso dos trabalhadores estrangeiros varia muito segundo a localização geográfica. É no Algarve que o seu peso é mais impressionante. Do conjunto de entidades empregadoras que declarou salários à Segurança Social, 40% têm estrangeiros a trabalhar para si. Esta percentagem chega mesmo aos 49% em Albufeira, 47% em Loulé e 46% em Lagos.

Nos restantes distritos do País, a percentagem é bem mais baixa, sobretudo no Norte do País. A seguir ao Algarve, é no distrito de Lisboa que o peso das entidades que empregam estrangeiros é mais elevado - cerca de 30%. O distrito de Setúbal é o seguinte, com cerca de 25% dos patrões a declarar mão-de-obra estrangeira. Do Baixo Alentejo até aos distritos de Leiria e Castelo Branco, aquela percentagem varia entre 13% e 20% e para norte (com excepção de Aveiro, que regista valores semelhantes aos do Alentejo e Região Centro) os níveis descem abaixo de 13%.

Outro dos dados realçados pelo Instituto de Informática do MTSS diz respeito à dimensão média das empresas que declaram estrangeiros. Em média, estas têm 32 empregados (quatro dos quais imigrantes), o triplo do número médio da generalidade das entidades.

Mas esta questão também é muito sensível à situação geográfica. No Algarve, onde o peso de estrangeiros é mais significativo, estas entidades (que recorrem legalmente a imigrantes) têm, em média, 13 trabalhadores. Ao invés, no distrito do Porto, as empresas têm 47 funcionários em média, enquanto em Lisboa este número desce para 40.

Segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), havia, em 2006, 321,1 mil imigrantes com autorização de residência. Além destes, muitos outros trabalham, mas por estarem ilegais não se reflectem nas estatísticas oficiais nem nas contas públicas. http://dn.sapo.pt/2007/08/12/economi...e_imigran.html
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sábado, 11 de agosto de 2007

Em Setúbal, espera-se 13 meses por uma operação


www.dn.pt
Um doente de Lisboa com cancro da próstata tem uma espera provável de 3,1 meses para ser chamado para uma operação considerada urgente. No IPO de Coimbra, a mediana (o valor mais provável de espera) é de 2,3 meses, pouco acima dos 2,2 meses do IPO do Porto. A mesma operação sobe para 4,3 meses no Garcia de Orta (Almada). Já em Setúbal, uma cirurgia a um cancro do cólon e recto é feita em oito meses e, no caso do cancro da cabeça e pescoço, dispara para 13,1 meses. Em Viseu, a mesma intervenção demora sete meses. Números que resultam do cálculo da mediana dos doentes inscritos em cada unidade. O que significa que a espera máxima a que um doente está sujeito é sempre superior.

Nas doenças oncológicas, o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, apresenta tempos de quatro meses para o colón e recto e cinco meses para outras neoplasias. O S. João, no Porto, mais de um mês para uma operação a um cancro da cabeça e pescoço.

Pela primeira vez, o Ministério da Saúde divulga os dados das listas de espera por patologia e por hospital numa lista a que o DN teve acesso e que estará disponível no site da tutela (www.portaldasaude.pt). Os números, explica o coordenador do Sistema de Gestão de Inscritos em Cirurgia (SIGIC), Pedro Gomes, são aqueles que os hospitais enviaram e serão agora alvo de análise.

Nas tabelas, há valores que são, no mínimo, preocupantes, mas que Pedro Gomes explica serem provavelmente erros de registo, ou pela decisão médica de não dar prioridade. "Num hospital com um número baixo de casos, um erro pode inflacionar os valores. Por exemplo, se um doente com cancro piora e é operado nas urgências, pode não ser dada baixa do caso e ele manter-se na lista, o que faz logo disparar a mediana de espera. Só quando há uma casuística razoável podemos ter uma ideia mais exacta". Esta poderá ser a explicação, por exemplo, para os 11 doentes a aguardar no Hospital de Cascais por uma operação a cancros na região abdominopélvica terem uma mediana de espera de 23,3 meses.

"A ser verdade, este panorama é aterrador. Os hospitais centrais e os IPO têm um problema com as listas de espera. E há hospitais mais pequenos com melhores desempenhos. A situação tem que ser resolvida rapidamente, aproveitando os recursos existentes todo o Pais", comenta Jorge Espírito-Santo, presidente do colégio de oncologia da Ordem dos Médicos.

Mesmo assim, os números globais de todas as cirurgias mostram uma recuperação da lista. Em Junho, estavam inscritos 208,6 mil doentes, menos trinta mil que no ano anterior. A espera nacional por uma operação é de cinco meses. Mas continuam a existir 42 mil pessoas que aguardam há mais de um ano para serem chamadas, 20% do total. Em 2005 eram, no entanto, quase o dobro - 37%. Os hospitais privados e sociais com convenções - são eles que atendem os doentes que recebem vales-cirurgia - têm assumido um papel importante nesta recuperação. E já realizaram 13,6 mil operações, quando no primeiro semestre de 2006 se ficaram apenas pelas quatro mil. Uma subida de 340%, que revela um ritmo bem superior ao dos hospitais públicos, onde se passou de 177 mil cirurgias em Junho de 2006 para 182 mil no mesmo mês deste ano - mais 3%. Destas, 26 mil foram feitas em ambulatório (não necessitaram de internamento).

Nos privados com acordos com o Estado, o hospital que mais operações realizou foi o da Ordem Terceira, em Lisboa, com mais de 1700 intervenções desde 2005, seguido pelo SANFIL, em Coimbra.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Casa Pound Latina perde a batalha mas prossegue a guerra

(via Europa Nacional) Más notícias de Itália; o tribunal decidiu contra os interesses da Casa Pound Latina, obrigando os seus actuais ocupantes à devolução do imóvel à empresa que durante anos deixou o edifício ao abandono. A sentença não foi no entanto devidamente notificada, pelo que a ordem de despejo ainda não está oficializada. O colectivo da Casa Pound já anunciou que fará tudo o que puder para que as cinco famílias italianas actualmente ali instaladas não tenham que ver-se de novo sem tecto. De facto, durante a leitura de sentença, já se concentrou frente às portas do tribunal um considerável grupo de activistas em apoio aos ocupantes.
A empresa proprietária, num acto de clara hipocrisia, oferece a venda do imóvel, avaliado em 500.000 euros, como única solução pacífica. Assim sendo, está declarada a guerra pela Casa Pound Latina.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Vala comum da Segunda Guerra Mundial é descoberta na Eslovênia



Zagreb, 9 ago (EFE).- Investigadores encontraram na localidade de Tezno, no norte da Eslovênia, uma vala comum que poderia ser uma das maiores da Europa, com os restos mortais de cerca de 15 mil vítimas da Segunda Guerra Mundial, informou hoje o jornal "Delo".

Segundo a publicação, que se baseia na investigação de uma comissão governamental eslovena, trata-se de uma trincheira antitanque de um quilômetro de comprimento e entre 4 a 6 metros de largura, cheia de ossos até 1,5 a 2 metros de profundidade.

Os objetos encontrados indicam que a maior parte das vítimas são soldados croatas fascistas e seus parentes, detidos pelo então Exército comunista iugoslavo.

Trata-se de soldados de forças pró-nazistas ou outras que no final da Segunda Guerra Mundial tentaram fugir da vitoriosa guerrilha antifascista, liderada por Josip Tito, para se entregar às forças aliadas na Áustria, das quais esperavam um tratamento mais humano.

No entanto, as unidades aliadas na Áustria os obrigaram a voltar à Eslovênia (então Iugoslávia), e então eles se tornaram prisioneiros de guerra do Exército iugoslavo.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/ef...807u38962.jhtm

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Casa Pound Latina

A 29 de Dezembro de 2006 iniciava-se a ocupação da Casa Pound Latina, antigo edifício abandonado e desabitado, localizado num bairro periférico e marginal de Roma, zona de drogas, delinquência e choque intercultural. A Casa Pound Latina (1) é mais um dos vários edifícios romanos reocupados por famílias necessitadas e com múltiplas carências económicas e sociais.

O Mutuo Sociale (2), projecto que defende o direito dos italianos à habitação, é o principal responsável por estas ocupações.
Para além de ter colocado em marcha diversos centros sociais e a ocupação de edifícios destinados a pessoas mais necessitadas, o Mutuo Sociale tem como principal objectivo a instituição de um referendo que aprove uma lei que garanta a todos os cidadãos a possibilidade de serem proprietários de uma casa, sem prestações injustas e sem o intermédio da banca. Tudo de uma forma altruísta, demonstrando que é possível combater e mudar a actual situação de estrangulamento por parte da banca.

A Casa Pound Latina converteu-se assim num centro de assistência legal e fiscal, base para concertos musicais, lugar de encontro e debate cultural, centro recreativo para todos os habitantes do bairro, com livraria, biblioteca e sala de conferências e, o mais importante, tecto para cinco famílias italianas sem possibilidades de casa própria. Estudantes, idosos, famílias inteiras sem recursos, que o Estado abandonou e deixou na mais absoluta miséria. Casa Pound Latina é um projecto de cultura e liberdade, um farol de luz no meio da mais absoluta escuridão.

Ver edifícios, que até há pouco tempo se encontravam abandonados por milionários, agora recuperados e convertidos em habitações sociais para famílias necessitadas, é o maior argumento possível contra a usura. No entanto, perante tal vitória, os organismos e as instituições oficiais, em vez de tomarem esta grande iniciativa como exemplo, abrem um processo de despejo. Parece impensável, mas é verdade. A partir de 19 de Julho é provável que os inquilinos da Casa Pound Latina, cinco famílias sem lar, sejam desalojados. Pessoas de carne e osso que se confrontarão com a rua. E com eles os seus filhos, alguns deles sem lugar para onde ir nessa própria noite. Perante a impossibilidade de adquirirem uma casa própria e a brutalidade de rendas exorbitantes, perante o consentimento de um Estado, a justiça italiana reaje com o despejo destas famílias sem mais meios económicos que os que são oferecidos por uma comunidade militante solidária. É verdadeiramente imoral se este processo de despejo seguir em frente, uma prova de que o debilitado sistema de justiça europeu não tem qualquer reabilitação possível.


in: novopress

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Ministério da Cultura vai dispensar 153 funcionários


O Ministério da Cultura (MC) vai dispensar 153 dos seus 2924 funcionários públicos, no âmbito do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), revelou hoje à agência Lusa fonte do MC.

Uma fonte do gabinete da ministra Isabel Pires de Lima, não identificada pela Lusa, afirmou hoje que o MC irá enviar, na próxima semana, um documento ao Ministério das Finanças que fixa em 2771 os postos de trabalho na tutela da Cultura.

"À data de 23 de Junho, o Ministério da Cultura tinha 2924 funcionários", disse também a fonte, o que significa que o ministério de Isabel Pires de Lima irá dispensar 5,3 por cento dos seus trabalhadores da função pública.

Estes dados contrariam a notícia de hoje do "Diário Económico", que dá conta que o MC irá dispensar 872 dos 3643 funcionários públicos da tutela, no âmbito do PRACE.

O jornal recorreu à base de dados dos recursos humanos da administração pública para noticiar que o MC tem 3643 funcionários, enquanto os dados agora fornecidos pela tutela à Lusa dão conta de 2924 trabalhadores.

O MC conta enviar às Finanças, "no decorrer da próxima semana", estes dados dos excedentários, que deverão ser recolocados noutros organismos da administração pública.

Os serviços e organismos do MC têm até sexta-feira para enviar novas propostas de recolocação de funcionários, que serão posteriormente comparadas com as propostas da tutela.

Agricultura, Finanças e Cultura já avançaram dispensas

Depois da Agricultura e das Finanças, o Ministério da Cultura é o terceiro a revelar quantos funcionários vão ser colocados em situação de mobilidade especial.

A colocação de funcionários públicos em situação de mobilidade especial resulta da reestruturação de todos os ministérios, na sequência das novas leis orgânicas, aprovadas no âmbito do PRACE.

Ao abrigo da lei da mobilidade, cada serviço faz um levantamento das necessidades, em termos de recursos humanos, para fazer face aos objectivos definidos.

A mobilidade especial funcionará em três fases, que implicam a perda gradual de remuneração, mas não de direitos (antiguidade, protecção na doença e subsídios de férias e de Natal) nem de deveres.

A primeira fase (de transição) tem a duração de dois meses, sendo que o trabalhador recebe a remuneração base por inteiro.

A segunda fase (de requalificação) dura dez meses e o funcionário recebe cinco sextos da sua remuneração base.

A terceira fase (de compensação) segue-se ao primeiro ano de inactividade, quando o trabalhador passa a receber quatro sextos da remuneração base, mas pode ter outra actividade fora da função pública.

De acordo com dados do Ministério das Finanças, enviados à Lusa, estão colocados no quadro de supranumerários um total de 911 funcionários.

lusa

Estados Unidos não sabem onde estão as armas


Relatório revela que 30 por cento do armamento enviado para o Iraque desapareceu.


O Pentágono desconhece o paradeiro de 190 mil armas que foram enviadas para forças de segurança iraquianas. Um relatório do Government Accountability Office, órgão de investigação norte-americano, demonstrou o desaparecimento deste armamento, escreve a BBC.
O número representa 30% do total de armamentos distribuídos no Iraque nos últimos três anos. Correspondentes temem que milhares de AK-47 e pistolas tenham sido desviados e ido parar nas mãos de milícias que lutam contra a ocupação americana no Iraque.
A distribuição desordenada terá sido a culpada do desaparecimento, segundo o relatório do órgão de investigação.
O Government Accountability Office (GAO) estima que 110 mil AK-47 e 80 mil pistolas tenham desaparecido depois de comparar dados contidos nos livros de registro do Comando de Segurança Multinacional para a Transição do Iraque (MNSTC-I, em inglês) e informações divulgadas pelo general de comando David Petraeus, referentes ao número de armas e equipamentos encomendados.
O relatório foi divulgado em meio de uma batalha política sobre o progresso da guerra no Iraque.
Em Setembro, o General Petraeus e o embaixador americano no Iraque Ryan Crocker devem apresentar ao Congresso resultados dos esforços empreendidos pelas forças aliadas para combater a violência sectária e fortalecer o governo iraquiano.




http://www.portugaldiario.iol.pt/not...516&div_id=291

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

35 mil apanhados em duas semanas - Radares da capital batem GNR


Os radares instalados em Lisboa, pela Câmara, apanham cinco vezes mais infractores do que todos os da GNR espalhados pelo País.

Foram 35 mil condutores caçados em excesso de velocidade, só entre 16 e 31 de Julho – mais de quatro milhões de euros em multas –, para os 12 600 que os militares apanham, num mês, em Portugal inteiro.

O ‘Expresso’ avançou ontem que os radares de Lisboa, debaixo do controlo da Polícia Municipal, precisaram de três dias para apanharem o mesmo número de infractores que todo o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP nos primeiros seis meses do ano, 6175 – e os condutores já notificados pela Polícia Municipal para pagarem multas, desde 16 de Julho, são 14 347.

A PSP apanha 200 excessos de velocidade por dia, de Sintra a Cascais, Odivelas a Torres Novas, Alverca e Torres Vedras, enquanto, em Lisboa são apanhados 2000

Correio da Manha

sábado, 4 de agosto de 2007

NetEmprego oferece trabalho a imigrantes

As vagas do NetEmprego que não tenham sido preenchidas por cidadãos portugueses ou da UE em 30 dias vão estar disponíveis para imigrantes.
O Instituto do Emprego e Formação Profissional, responsável pelo site NetEmprego decidiu alargar as ofertas de trabalho que tem a estrangeiros que procurem um ofício em Portugal, de acordo com o Diário de Notícias. A preferência vai para candidatos lusos ou da União Europeia, que têm 30 dias para se candidatar, antes que os imigrantes o possam fazer. Assim, torna-se mais fácil a um imigrante pedir um visto de residência na embaixada portuguesa do seu país. Numa altura em que estão contados cem mil estrangeiros irregulares em Portugal, esta parece ser mais uma hipótese para se legalizarem.






http://exameinformatica.clix.pt/noti...os/215869.html

Portugal e Espanha desmantelam rede de imigração ilegal na Península Ibérica

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As autoridades espanholas e portuguesas desmantelaram hoje uma rede dedicada à imigração ilegal que favorecia a entrada nos dois países da Península Ibérica de trabalhadores estrangeiros para o sector da construção.

A operação, que terminou com a detenção de duas pessoas (um homem e uma mulher), foi conduzida por agentes da Brigada Provincial de Estrangeiros e Documentação das Astúrias em colaboração com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a Segurança Social e a Inspecção-geral de Trabalho de Portugal.

Esta é a sexta operação do género desenvolvida este ano contra redes de favorecimento à imigração ilegal.




Os membros da rede mantinham uma complexa teia empresarial, que passava pela constituição de entidades comerciais tanto em Portugal como em Espanha, recrutando depois imigrantes brasileiros que, com documentação falsa, tentavam colocar em empresas do ramo da construção.

Os imigrantes recrutados pela rede confiavam na promessa de emprego digno e só à chegada percebiam que a documentação que tinham era falsa, acabando por ir trabalhar para várias empresas de construção civil, nomeadamente nas Astúrias.

A polícia sublinha que as condições laborais dos trabalhadores violavam os seus direitos, tanto em Portugal como em Espanha.

fonte

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Criança pica-se em seringa na praia



Um menino de seis anos picou um pé com uma agulha de uma seringa suspeita quando brincava no areal da Praia da Rocha, em frente ao Sasha Beach, às 17h00 da passada quarta-feira. Os primeiros exames nada registaram de grave, mas a criança terá de ser acompanhada durante um ano.

“O meu filho estava a brincar, sentando na toalha, e ao fazer um movimento com um pé sentiu uma picadela. Os responsáveis da escola que acompanhavam os miúdos viram a agulha e aperceberam-se de imediato da eventual gravidade do sucedido”, conta Maura Domingos, mãe da criança.

A proprietária da escola “veio dar-me a notícia ao meu local de trabalho e nunca pensei que se tratasse de um acidente deste tipo, pois não me parece muito normal a presença de seringas na areia, muito menos numa das praias mais frequentadas do Algarve”.

Assistido no Serviço de Atendimento Permanente (SAP) de Portimão, o menino foi depois conduzido para o Hospital do Barlavento. “Os médicos da pediatria solicitaram a realização de várias análises, felizmente sem resultados preocupantes. Contudo, é necessário aguardar cerca de um ano para podermos ficar tranquilos e estão previstos novos exames dentro de um mês, daqui a seis meses e ainda em Julho de 2007”, refere Maura Domingos.

A mãe do pequeno quis saber junto dos responsáveis clínicos do hospital se havia a possibilidade do filho vir a contrair uma doença grave e “disseram-me para rezar, pois alguns problemas complicados só se revelam passados meses.”

Maura Domingos vive “num estado de grande ansiedade e nervosismo, face ao sucedido. Quando me disseram o que tinha acontecido, e como a minha sócia não estava no trabalho [um salão de cabeleireiro], fechei as portas e fui a correr para perto do meu único filho. Sinto uma grande revolta, face à incerteza com que terei de viver durante um ano, devido à irresponsabilidade de alguém”.

A criança “deixou de querer ir à praia. Recusa-se a acompanhar os colegas e prefere ficar na escola. Não tem a noção da gravidade do sucedido mas ficou traumatizada, pois passou várias horas no hospital.”

Maura Domingos ainda não decidiu se apresenta ou não queixa junto da Polícia Judiciária. “Aconselharam-me a fazê-lo e possivelmente vou seguir essa indicação, mas sem grandes esperanças. Será sempre uma queixa contra desconhecidos e não creio que as autoridades possam encontrar quem deixou a seringa no areal. O que eu quero e desejo é que este pesadelo passe depressa, sem consequências para o futuro do menino.”

PORMENORES

CUIDADOS

A mãe do menino de seis anos lamenta a falta de preparação perante problemas deste tipo. “O nadador-salvador não sabia como agir e fazem-se campanhas para tudo e mais alguma coisa, gastando somas apreciáveis, mas, na prática, as pessoas não sabem como lidar com situações concretas, como esta.”

COMO PROCEDER

Segundo Maura Domingos apurou posteriormente, a zona atingida pela picada “deveria ter sido espremida, com os necessário cuidados (utilizando a protecção adequada, luvas) e, depois, aplicada lixívia. Dois guardas, que estavam por perto, perguntaram se a criança andava e também não sabiam como proceder.”
Armando Alves
Fonte: Correio da Manhã