Estudo da Universidade de Yale sobre reacção neurológica ao erotismo Um estudo levado a cabo pela Universidade de Yale revelou que a actividade cerebral dos pedófilos é menor do que o normal quando confrontados com material erótico. O estudo foi publicado num periódico universitário sobre Psicologia Biológica e é o primeiro a evidenciar diferenças nos padrões de pensamento dos pedófilos em relação a indivíduos sem esta patologia.
Os cientistas recorreram as imagens obtidas através de ressonância magnética para analisar a actividade cerebral de um grupo de pedófilos e de outro com indivíduos que não têm esta patologia. Os padrões de pensamento registados, quando confrontados com material erótico, revelou deficiências no caso dos pedófilos.
"O défice que apresentam pode predispor estes indivíduos vulneráveis à pedofilia a procurarem outras formas de estímulo sexual", disse, à BBC Online, John Krystal, editor do boletim Psicologia Biológica, onde foi publicado o estudo feito pela Universidade de Yale (EUA).Esta descoberta, ao nível do funcionamento do hipotálamo, pode ajudar a encontrar medicamentos que melhor permitam tratar os indivíduos com tendências para o comportamento pedófilo.
O hipotálomo é a zona do cérebro associada à excitação e libertação de hormonas, que no caso dos pedófilos se revelou menos activa. Os dados permitiram também verificar que quanto mais baixa era actividade nessa parte do cérebro, maiores eram as pulsões pedófilas.As conclusões vêm, também, dar consistência a outros estudos onde foi revelada tendência pedófila em doentes com tumores em determinados locais do cérebro.
Quando o tumor foi retirado, a atracção sexual por crianças desapareceu. "Esta descoberta dá pistas sobre a complexidade desta desordem", refere John Krystal, mas o investigador afirma que estes padrões de actividade cerebral não permitem predeterminar o risco potencial de alguém se tornar pedófilo.
A agência de publicidade americana JWT fez um inquérito telefónico entre 7 e 11 de Setembro último. Entrevistou cerca de mil adultos e concluiu, segundo avança o site de informação brasileiro Estadão, que uma grande parte dos inquiridos não aguenta ficar mais de dois dias desconectado. Os participantes reconheceram mesmo que, às vezes, trocavam o sexo e os amigos pela Internet. «Quanto tempo consegue estar sem se ligar?» era uma das perguntas. Cerca de 15 por cento respondeu «um dia ou menos», 21 por cento disse «dois dias» e 19 por cento «alguns dias».
Apenas um quinto dos inquiridos reconheceu conseguir estar «uma semana» longe da Internet. Segundo Ann Mack, da JWT, «as pessoas revelaram que ficam ansiosas, sentem-se sozinhas e ficam chateadas quando se desconectam».
Um facto que demonstra «como a tecnologia está a mudar o comportamento das pessoas», acrescenta
A pesquisa revelou ainda que tanto os telemóveis como a Internet representam uma parte essencial da vida das pessoas. Mais de um quarto dos entrevistados admitiu passar mais tempo a falar «em rede» do que directamente com as pessoas. E cerca de 20 por cento assumiu ter menos relações sexuais por passar muito tempo «ligado».
Contrapondo a televisão, o telemóvel e a Internet foi perguntado aos participantes: «qual era o mais necessário?». Ganhou a Internet. Quanto ao objecto do qual não prescindiam, o telemóvel ganhou à televisão.
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