No espírito independente e descomplexado que caracteriza o Novopress, decidimos entrevistar José Pinto-Coelho, líder do PNR e cabeça-de-lista do partido para as eleições à Câmara de Lisboa, a propósito da presente campanha.
1) Numa eleição com tantos candidatos, o que deve levar um lisboeta a votar no PNR?
O PNR é o único partido que verdadeiramente combate por Portugal e pelos Portugueses. Todos os outros não passam de diferentes subsecções de um mesmo partido único, responsável pelo estado de degradação a que chegou o nosso país e a sua principal cidade. Votar nos outros é insistir no erro. Não votar é abdicar e encolher os ombros. Votar no PNR é votar na devolução da esperança aos Portugueses.
2) O PNR é um partido cuja sede já foi alvo de buscas da polícia, é frequentemente objectivo de manipulações na imprensa e conta já com um grupo que clama pela sua “proibição”. Perante este clima de cerco, qual é a resposta do PNR?
O PNR é um partido legal, disciplinado, ordeiro, com militantes que deram sempre uma demonstração de grande civilidade em todos os actos públicos. As buscas à sede inseriram-se num vasto quadro de perseguição política, logo após o PNR ter conquistado algum impacto mediático com a campanha contra as políticas de imigração. Foi a primeira vez após o famigerado PREC que a sede de um partido político foi alvo de buscas. Como é óbvio, não encontraram nada. Mas o que lhes interessava era passar a notícia das buscas à sede. De resto, se há partido com um discurso claro contra a criminalidade, seja ela de que tipo for, esse partido é o PNR.
Os partidos do sistema, esses, é que têm as mãos sujas da corrupção nas autarquias, dos negócios ilícitos e dos financiamentos misteriosos das campanhas. Mas apesar deste clima hostil, o PNR pura e simplesmente segue o seu caminho sem hesitações nem recuos. Ninguém nos tira a verdade nem a coragem.
3) O que pode o PNR fazer por Lisboa?
Vamos apresentar um programa eleitoral de fôlego. De imediato, queremos que se acuda à situação financeira da Câmara e que se garanta a segurança dos lisboetas, que vivem sob a ameaça da criminalidade crescente. Vamos exigir uma nova política de imigração e solicitar a clarificação do estatuto da Polícia Municipal, para que se possa aumentar os seus efectivos, dando-lhes os meios e os poderes necessários de combate ao crime.
Apresentaremos também outras medidas, cujos objectivos de médio prazo passam por promover o regresso dos lisboetas à sua cidade, apoiar o comércio tradicional, reorganizar o trânsito caótico e o sistema de transportes, valorizar o património histórico, assim como promover a cultura, o lazer, o turismo e o desporto. Considero, por exemplo, um verdadeiro crime o encerramento do Museu de Arte Popular pela ministra da Cultura, a ex-comunista Isabel Pires de Lima, que lá pretende agora instalar um museu anódino com outro nome, que em nada dignificará as tradições portuguesas. Existe um ataque cerrado à nossa História e à nossa Cultura.
4) O que considera um bom resultado para estas eleições?
Trabalhamos para poder representar os lisboetas na câmara e assembleia municipais, bem como nas juntas de freguesia.
Para estas eleições queremos crescer eleitoralmente, queremos mostrar que o nacionalismo é uma força em crescimento. Assim, a demonstração desse crescimento claro será sempre um bom resultado.
Agora algumas “questões rápidas” a que deve responder no mais curto espaço possível:
Parque Mayer - A nossa ideia, que ficará expressa no programa, é transformar o Parque Mayer em jardim, através da continuidade do Jardim Botânico, criando assim um novo e aprazível espaço verde da Rua da Escola Politécnica até à Avenida da Liberdade.
Martim Moniz - Uma feira de droga e muitos outros tipos de tráficos a céu aberto. Um espaço bem revelador das consequências do multiculturalismo. É urgente erradicar a criminalidade e os tráficos que ocupam certos bairros e zonas da cidade.
EMEL - Já propus publicamente a extinção da EMEL em 2005, assim como de todas as outras empresas municipais desnecessárias. Parece que outros candidatos já copiaram a ideia. A EMEL só serve literalmente para roubar os portugueses.
Baixa/Chiado - É urgente revalorizar a Baixa/Chiado, proteger os edifícios de interesse histórico e cultural, recuperá-los, e recuperar também os edifícios degradados e abandonados. Mas tudo isto com um projecto diferente do que foi apresentado na Câmara.
Aeroporto - Queremos apostar em Lisboa como destino turístico, mas para isso é necessário manter o aeroporto na Portela. A desactivação completa da Portela implica uma perda enorme no turismo de negócios e fins-de-semana.
5) Obrigado pela entrevista. Alguma consideração final?
Peço a todos os nacionalistas lisboetas que se mobilizem para estas eleições intercalares, apoiando e votando no PNR. Portugal precisa de nós!
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