sábado, 2 de junho de 2007

Entrevista a Ramon Bau

Uma interessante e útil entrevista do grande pensador espanhol Ramon Bau, que me parece importante ler.
(Fonte: Extinto Portal Econac)

- A palavra Racismo, é uma das mais utilizadas actualmente seja no jornalismo, na política ou na justiça. Existe alguma diferença ou diferenças essencial/ais entre o significado que estes lhe dão, em contraste com a sua opinião pessoal?

A questão é que existem 4 formas de entender esta palavra:
A do Sistema: jornalismo e políticos.
A da Justiça (a Lei), que possui algumas diferenças da anterior, cada vez mais pequenas...
A dos “nazis-hollywood” e demais mata-mouros de pacotilha, uma espécie de NS unido à barbárie “viking” ou ao supremacismo “made in USA”.
A de um NS sério e ético para o século XXI e adiante, que não é a minha opinião mas sim a de muitos NS, inclusivamente dos anos 30 que conseguiram chegar aos nossos dias.
Creio que só clarificando estas 4 posições podemos entender a questão:
Para o jornalismo e para os políticos do Sistema “racismo” é tudo aquilo que não seja a aceitação incondicional da não existência das raças, a igualdade absoluta de todos, sendo a educação e a economia a única causa de qualquer diferença visível, adicionando ainda a ideia da culpa da raça branca em todas as diferenças que se podem ver actualmente entre as raças devido à colonização e à “exploração”.
Esta igualdade absoluta não é para eles uma questão de “igualdade de direitos” e sim de igualdade intrínseca, de “ser igual” em essência, em capacidades, possibilidades, culturas e psicologias.
Para a Justiça a única diferença é que se limita a proibir a desigualdade de direitos, ou seja qualquer forma de discriminação, o fomento do ódio ou da xenofobia por motivos raciais. Em si, isto não estaria mal, sempre que não ocorram duas circunstâncias que convertem estas leis em terríveis ferramentas de repressão:
A interpretação do que é “fomentar o ódio ou a xenofobia” leva à proibição de tudo, mesmo de coisas que nada têm a ver com o ódio ou a xenofobia.
A luta contra a chegada de uma imigração massiva ilegal e provocada pelo capitalismo, quer-se converter num delito de “racismo”, quando não o é, é uma defesa da identidade e uma defesa contra a agressão genocida do capitalismo contra os povos. Ou seja, utiliza-se o “racismo” para proibir questões como o ataque à globalização ou o ataque ao sionismo. Em alguns países é considerado “racismo” atacar o sionismo apesar do sionismo ser um movimento político, e de existirem judeus ortodoxos totalmente anti-sionistas.
Numa palavra, a Lei converte-se em arma política do Sistema, embora o texto legal não seja de todo mal em si, mas sim a sua interpretação e aplicação por parte do Poder.
Também existe toda uma série de personagens, que se chamam “nazis” e para os quais o racismo é xenofobia, assim tão simplesmente. Odeiam as outras raças em geral, sem distinguir os bons e os maus dentro de cada conjunto, desejam agredir as outras pessoas só por serem de outras raças, e acreditam que são superiores só porque são brancos, o que é o cúmulo da estupidez, pois brancos cretinos e miseráveis existem aos montões.
Não ocultam o seu ódio e não manifestam qualquer amor, o que indica uma deformação absoluta da nossa Revolução, que é acima de tudo o Amor aos Povos, a todos, e por isso defende a sua identidade e dignidade, a de todos.
Não podemos ocultar que no NS alemão dos anos 30 também existiu gente assim, germanismo supremacista e desprezo pela pessoa humana não ariana. Foi um dos erros que o prussianismo legou ao NS.
Por inerência esta gente é a que justifica no que toca à imprensa e à justiça as medidas de repressão, que logo são aplicadas ao NS em geral, sem distinções.
Como afirmou Colin Jordan, são os Hollywood-nazis, os que acreditam na versão do sistema sobre o que foi o NS.
Por fim está o “racialismo”, para não utilizar a mesma palavra que o Sistema, o amor às raças , a aceitação da diferença entre elas não como desprezo ou comparação ofensiva e sim como riqueza da Natureza que deve ser conservada.
Uma questão crucial é que em todas as raças existe de tudo, maus e bons, tontos e inteligentes, sensíveis e frios... A Raça não é uma determinação absoluta e sim uma base de possibilidades e formas, que cada um maneja, mas que em geral limita uma parte do caminho a percorrer, mas não de um modo rigoroso.
Desprezar ou odiar uma raça é anti-NS, é precisamente o que faz o sionismo, é o oposto do apreço pelas raças. A igualdade imposta é um desprezo pelas raças, é um desejo de genocidio global contra as identidades.

1 comentário:

Vítor Ramalho disse...

Concordo inteiramente consigo