por Miguel Vaz
Dirigentes do SOS Racismo, reunidos na Tocha, Coimbra, denunciaram um clima de terror em escolas e bairros residenciais da margem sul do Tejo, imputando a responsabilidade da situação a grupos de cabeças rapadas (skinheads).
Não fosse ser tão revoltante e esta afirmação daria vontade de rir. Quem não conhecer a margem sul do Tejo pode pensar que o terror é tal que os jovens têm medo de ir para a escola, têm medo de andar na rua. E é que têm mesmo! Existe realmente um “clima de terror em escolas e bairros residenciais da margem sul do Tejo”. A verdade é que este clima não se deve a terríveis skinheads nem a milícias de extrema-direita, mas sim a bandos de delinquentes de origem africana ou etnia cigana. Esta é a verdade e pode ser confirmada por 90% da população estudantil da margem sul, incluindo gente pertencente a todas as minorias étnicas.
Mas quem é afinal Nuno Chullage, o representante do SOS Racismo que proferiu esta afirmação? Nuno Chullage, para além de militar nessa sinistra organização chamada SOS Racismo, não é nada menos do que rapper da Arrentela, apoiante do Bloco de Esquerda e próximo do auto-denominado Red Eyes Gang, ilustre bando de criminosos do bairro da Arrentela dedicado à violência, ao roubo e referenciado por tiroteios e várias mortes. Chullage é o mesmo que numa entrevista ao jornal Ruptura, órgão oficial de um dos grupos que formam o Bloco de Esquerda, respondeu que «os imigrantes têm o direito de vir para a Europa buscar aquilo que o Ocidente lhes tem vindo a roubar» e que «tu não tens aquilo que os outros têm e queres ter. Não digam que um gajo de 12 anos que foi roubar uns ténis é mau ou de um gang!».
Afirmar que são os skinheads os responsáveis pelo clima de terror que se vive nas escolas da margem sul não é apenas atirar areia aos olhos das pessoas. É uma desconsideração para com aqueles que todos os dias são assaltados e agredidos a caminho de casa ou da escola por grupos de delinquentes de origem africana ou etnia cigana. Todos aqueles que se sentem como estrangeiros na sua própria escola, encurralados entre danças de kizomba e diálogos em crioulo. Todos aqueles que vivem sujeitos a serem esfaqueados à saída da escola por causa de 2 euros. Não admira por isso que alguns desses jovens, fartos de serem enxovalhados, mal-tratados, agredidos e ignorados, se revoltem e se revejam na única alternativa que, embora possa ser perigosa, é a única que realmente existe para além do politicamente correcto das televisões e da hipocrisia do SOS Racismo.
1 comentário:
na margem sul e em toda a lisboa a maior parte destes crimes de pekeno vulto são praticados por negros e ciganos, concordo. o tratamento policial xenófobo e perseguidor de que sofrem intensifica essa sua necessidade de desordem (tenho a certeza do que falo porque o vejo apesar de tu seres a favor que a policia haja assim com alguém de etnia diferente). tantos são os miudinhos branquinhos de pais ricos que deliram com hip-hop e kerem ser mauzinhus como os pretos do verdadeiro guetto onde se passam dificuldades. o problema não provém da imigração mas da pobreza, conheço mts brancos dos mesmos bairros que falam melhor crioulo que os proprios pretos. também os portugueses foram recebidos em frança como desordeiros e indesejáveis, o feitiço vira-se sempre contra o feiticeiro, não uses uma pála pekenina nos olhos porque é facil adaptares-te e não kereres ver mais nada. chullage tem grandes letras devias ouvi-las e prestar mais atenção. violencia gera violencia e eu n sou nenhuma blokista adepta de multiculturalismos mas tenho a cabecinha um cadinho mais aberta que a tua e, da rata, nem se fala
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